@PHDTHESIS{ 2019:1329565303, title = {A questão agrária e fundiária do sudoeste do Paraná : pequenas propriedade, permanências e rupturas}, year = {2019}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8649", abstract = "Este trabalho expõe para debate diferentes representações sobre a região Sudoeste do Paraná, ao problematizar o aspecto agrário e fundiário desse espaço. Nesse sentido, questiona-se a caracterização de pequenas propriedades atribuída a essa região, sobretudo, a partir das transformações apresentadas a esse espaço social ao longo do tempo, o que ganhou destaque na historiografia que pesquisa o tema como resultado da luta social conhecida como Revolta dos Colonos ou Revolta dos Posseiros. Dessa maneira, ao utilizar-se de fontes documentais, constatou-se a significativa atuação da CANGO – Colônia Agrícola Nacional General Osório –, tanto em relação à orientação aos colonos, como à delimitação dos lotes de terra. Com isso, verificou-se que a Colônia teve um desempenho expressivo nas décadas de 1940 e 50, na constituição da estrutura agrária e fundiária do Sudoeste do Paraná e que esta ação vem pautar o modelo de agricultura e propriedade consolidado com o levante social de 1957. Assim, a pesquisa procura estabelecer questionamentos, ao observar a atuação da Colônia para além do que é constantemente atribuído à região, com referência às pequenas propriedades. Em relação ao processo de titulação das terras em questão, também a partir de fontes documentais, foi dada atenção à atuação do Grupo Executivo para as Terras do Sudoeste do Paraná – GETSOP. Sobre esse órgão, o trabalho constituiu-se a partir do interesse em desenvolver considerações sobre a atuação do GETSOP na região, tanto em relação à sua influência na estrutura agrária e fundiária, quanto sobre as políticas modernizantes da agricultura brasileira, que apresentaram novas dinâmicas para a organização agrária da região. Assim, a pesquisa por meio de arquivos e de fontes orais permitiu constatar que a estrutura fundiária da região tem sofrido constantes transformações, tanto a partir da década de 1970, com as políticas modernizadoras da agricultura brasileira, quanto contemporaneamente, momento em que ganha ênfase a diminuição no número de pequenas e médias propriedades, em oposição ao avanço das grandes propriedades a partir do agronegócio e de culturas agrícolas comerciais como o milho e a soja. Desse modo, o presente trabalho procura pensar as permanências e rupturas que podem ser verificadas na estrutura agrária e fundiária da região Sudoeste do Paraná.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em História}, note = {Escola de Humanidades} }