@MASTERSTHESIS{ 2019:570329630, title = {O acordo de Paris e as emissões de gases : impactos sobre a produção de suínos no Brasil}, year = {2019}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8626", abstract = "O presente trabalho objetiva analisar os impactos causados pela emissão de gases de efeito estufa (GEE) sobre a produção de suínos no Brasil, considerando as metas brasileiras de redução de emissão de GEE ratificadas no Acordo de Paris em 2015. Para tal, utiliza-se um modelo de equilíbrio parcial formulado como um Problema de Complementaridade Mista (PCM), o qual possibilita a construção de dois cenários alternativos. No primeiro propõe-se a cobrança de uma tarifa de carbono de R$/Kg 0,021 aos produtores de suínos. No segundo, considera-se o fornecimento de uma renda adicional de R$/Kg 0,379 pela utilização de biodigestores na produção brasileira de suínos. Os resultados obtidos no primeiro cenário indicaram elevação média de 0,1% nos preços dos parceiros brasileiros e compensação das perdas de seus consumidores por ganhos na produção. Contudo, há prejuízo para os produtores brasileiros, pois ocorrem reduções de 1,53% em sua produção e 4,32% no preço de oferta, enquanto sua demanda oscila pouco. Em referência às metas brasileiras do Acordo de Paris, houveram reduções de 14% até 2025 e 21% até 2030 nas emissões dos suínos, diminuindo 2% (até 2025) e 3% (até 2030) as emissões do setor agropecuário, à níveis de 2016. Apesar disso, as metas para o setor foram superadas em 37% (2025) e 51% (2030). No segundo cenário, houve redução média de 1,4% nos preços dos parceiros brasileiros, porém seus ganhos na demanda compensaram parcialmente as perdas na oferta. O preço de oferta brasileiro foi 70% superior ao obtido no cenário 1, e a produção elevou-se em 18%. A destinação sustentável aos resíduos, entretanto, acarreta maior redução de emissões, tornando este o cenário preferível. Assim, estes resultados contribuem para uma diminuição nas emissões da agropecuária até 2025 de 6% e até 2030 de 9%, em relação à 2016, sendo 4,5% e 6% superiores às estimadas no cenário 1. O biogás contribuirá para o aumento da participação de bioenergia na matriz energética nacional. A meta de elevação de 18% desta participação até 2030 não será atingida. Com o incremento de 44 MtCO2e, à níveis de 2016, seu percentual aumentará em 10%. Para atingimento das metas máximas de emissão brasileira de 1.343 MtCO2e (2025) e 1.208 MtCO2e (2030), será necessário que os demais setores compensem a excessiva emissão da agropecuária.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Economia do Desenvolvimento}, note = {Escola de Negócios} }