@PHDTHESIS{ 2019:445634443, title = {Os fen?menos da contradi??o e dos paradoxos na linguagem : uma avalia??o de teorias e de estudos da pragm?tica inferencial}, year = {2019}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8594", abstract = "Desde a Antiguidade, fil?sofos fazem uso de paradoxos para fomentar argumentos e discuss?es atrav?s de dedu??es baseadas em regras da L?gica Cl?ssica. Observamos que esse fen?meno, bem como o da contradi??o, ? comumente utilizado na linguagem do cotidiano e, portanto, vemos como importante termos estudos de ocorr?ncias lingu?sticas dessa esp?cie n?o apenas nas ?reas da Filosofia e da L?gica, como costumam ser estudados, mas tamb?m da Lingu?stica. O trabalho que apresentamos aqui ? uma investiga??o te?rica no qual procuramos mostrar como contradi??es e paradoxos, mesmo n?o que n?o sigam um vi?s da L?gica Cl?ssica, podem ser avaliados sob ?tica da Pragm?tica. Para isso, propomos uma abordagem como a da L?gica Informal defendida por autores como Walton (1989) e Costa (2009, 2016) ou seja, uma aproxima??o da linguagem natural aliada ? L?gica. Em estudo anterior (BEHLE, 2014), conclu?mos a possibilidade de tratar paradoxos cl?ssicos sob uma abordagem da Teoria das Implicaturas (GRICE, 1967). Na pesquisa atual, o objetivo principal ? avaliar teorias e estudos da Pragm?tica Inferencial, os quais se ancoram na teoria griceana, para verificar se e como eles d?o conta dos fen?menos lingu?sticos em quest?o. As teorias e os estudos avaliados s?o as neogriceanas de Implicatura com base-Q e com base-R (HORN, 1984) e a Teoria das Implicaturas Conversacionais Generalizadas (LEVINSON, 2000) e a p?s-griceana Teoria da Relev?ncia (SPERBER; WILSON, 1986, 1995). Para que pud?ssemos alcan?ar esse prop?sito, iniciamos tra?ando o caminho das infer?ncias nos estudos da L?gica Cl?ssica at? que chegassem nessas teorias da Pragm?tica. Deste modo, apresentamos conceitos b?sicos da L?gica e no??es de te?ricos como Frege (1892), Russell (1905) e Strawson (1950). Refletimos tamb?m sobre o que s?o os fen?menos da contradi??o e do paradoxo para os definirmos e os exemplificarmos, sob vi?s de autores como Strawson (1952), Quine (1976), Sainsbury (1995), Cirne-Lima (1996), Rescher (2001), Olin (2003) e Sorensen (2003). Assim, conseguimos observar, por exemplo, que nem toda a contradi??o cl?ssica ? um paradoxo da mesma forma que nem todo paradoxo pressup?e uma contradi??o. Assumidas essas no??es, analisamos as teorias lingu?sticas selecionadas para verificarmos at? que ponto elas d?o conta dos fen?menos em quest?o. Para isso, consideramos como elas podem descrever a emers?o da contradi??o ou do paradoxo e de que modo elas explicam como o receptor interpreta o significado do falante. Com isso, procuramos refletir sobre a poss?vel irracionalidade desses enunciados que, muitas vezes, n?o causam estranheza no interlocutor durante o processo comunicativo.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Letras}, note = {Escola de Humanidades} }