@MASTERSTHESIS{ 2019:247000753, title = {Quando a mulher tem voz : a narradora-personagem de Margarida La Rocque : a ilha dos dem?nios, de Dinah Silveira de Queiroz}, year = {2019}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8469", abstract = "Este trabalho tem como objetivo central analisar a narradora-personagem do romance Margarida La Rocque: a ilha dos dem?nios, publicado em 1949, de Dinah Silveira de Queiroz (S?o Paulo, 1911- Rio de Janeiro,1982). A autora produziu uma vasta e diversificada obra - que transitou do romance hist?rico ? fic??o cient?fica ? e atuou intensamente nos c?rculos intelectuais e culturais de sua ?poca. Ademais, teve uma extensa produ??o cron?stica para diversos ve?culos da imprensa. Apesar disso, Dinah atualmente ? pouco lida e tem seus livros tamb?m pouco estudados. As narrativas da escritora, em geral, s?o centradas em personagens femininas e, em Margarida, essa personagem mostra-se uma mulher que busca novos caminhos poss?veis para si. Dessa forma, o romance coloca-se dentre aqueles pertencentes a uma fase de transi??o em que come?avam a ser postas em discuss?o as assimetrias das rela??es de g?nero. Sendo assim, a fundamenta??o te?rica desta pesquisa consiste em grande parte na teoria e na cr?tica feminista; para tal, foram privilegiadas estudiosas brasileiras como Rita Schmidt, Const?ncia Lima Duarte, Ruth Silviano Brand?o, dentre outras. Mas foram utilizadas, tamb?m, autoras como Simone de Beauvoir, Elaine Showalter, Judith Butler, al?m do estudo de Joanne Frye sobre o que ? uma das quest?es centrais deste trabalho: a narradora-personagem feminina. Visando mostrar como a identidade que se constr?i para a protagonista revela uma personagem feminina em desacordo com os estere?tipos da mulher na literatura, tamb?m foi utilizado o conceito de identidade narrativa, de Paul Ricoeur. Ao alinhar a teoria e a cr?tica feminista aos postulados do fil?sofo franc?s, ? poss?vel perceber uma identidade narrativa constru?da na temporalidade do romance em que se revela uma personagem mulher-sujeito que assume os rumos da pr?pria hist?ria, inclusive porque a narra com sua pr?pria voz. Ainda que a personagem tenha algumas limita??es na sua atua??o como um sujeito aut?nomo e carregue, em certa medida, algumas caracter?sticas das personagens femininas estereotipadas, a leitura do romance indica uma protagonista em que se reconhece o elemento da transgress?o.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Letras}, note = {Escola de Humanidades} }