@MASTERSTHESIS{ 2014:1577060200, title = {Psicopatia e reconhecimento de faces emocionais em presidi?rias}, year = {2014}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/870", abstract = "JUSTIFICATIVA: Psicopatas apresentam preju?zos relacionados ao processamento emocional. Dados sobre a habilidade de reconhecer faces emocionais n?o s?o convergentes. Estudos anteriores apresentam aus?ncia de converg?ncia metodol?gica, principalmente em rela??o ao tempo de exposi??o dos est?mulos, e vi?s de sexo nas amostras, com a maioria dos estudos com foco em amostras masculinas. A presente disserta??o teve como objetivo geral investigar caracter?sticas da psicopatia em mulheres presidi?rias, sendo composta por dois estudos emp?ricos. O primeiro estudo objetivou verificar o reconhecimento de express?es faciais de emo??es em psicopatas e o segundo estudo investigou se a psicopatia apresentada pela mesma amostra mostra-se isomorfa ao Transtorno da Personalidade Antissocial (TPA) ou se pode ser discriminante para diferentes padr?es de pontua??o para os crit?rios de TPA. M?TODO: 109 presidi?rias da cidade de Porto Alegre Brasil foram avaliadas e, com base nos escores do PCL-R e SCID-II, foram formados tr?s grupos: 1) 33 presidi?rias com psicopatia (PCL-R ≥ 30); 2) 43 presidi?rias com TPA (PCL-R < 20); e 3) 33 presidi?rias sem nenhum transtorno da personalidade (grupo controle) (PCL-R < 10). No primeiro estudo as participantes responderam a uma tarefa de reconhecimento de express?es faciais de emo??es. No segundo estudo, foi utilizada An?lise de Classes Latentes, com base nos escores dos mesmos instrumentos, para verificar se a psicopatia distingue entre classes latentes as presidi?rias com diagn?stico cl?nico de TPA. RESULTADOS: O primeiro estudo revelou d?ficits significativos no reconhecimento de emo??es negativas (medo, tristeza e nojo) no grupo de psicopatas, com maior tamanho de efeito observado no processamento de medo, especificamente quando os est?mulos foram apresentados em 200 ms. Tamb?m foram verificados d?ficits no grupo de TPA para a emo??o de medo e de nojo no tempo mais breve de exposi??o em compara??o ao grupo controle. No segundo estudo foram identificadas tr?s classes latentes com diferentes graus de TPA. As participantes com diagn?stico cl?nico de TPA encaixaram-se em duas classes latentes com n?veis significativamente diferentes de psicopatia. Mulheres com escore no PCL-R ≥ 30 fixaram-se quase exclusivamente dentro da classe de TPA grave, enquanto TPA moderado quase n?o conteve participantes com escore no PCL-R ≥ 30. CONCLUS?O: A presente disserta??o corrobora com os dados sobre preju?zos no reconhecimento de express?es faciais de emo??es em psicopatas com resultados in?ditos na literatura para a popula??o feminina. Os dados confirmam a hip?tese de que d?ficits mais espec?ficos de processamento emocional nessa popula??o s?o apresentados a um n?vel reduzido do tempo de exposi??o em condi??es experimentais. Al?m disso, foram verificadas evid?ncias emp?ricas in?ditas de que presidi?rias com diagn?stico de TPA compreendem uma popula??o heterog?nea, como os n?veis mais elevados de psicopatia sendo encontrados apenas em um subconjunto de presidi?rias acima do limiar cl?nico para TPA.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Psicologia}, note = {Faculdade de Psicologia} }