@PHDTHESIS{ 2018:1921240823, title = {Doze horas : o mito individual em uma autobioficção}, year = {2018}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8345", abstract = "Doze horas é uma novela ensaística em três camadas. Narrada em terceira pessoa do singular, conta a história de Arabella Fantini, quarenta e cinco anos, solteira e sem filhos, nascida em Recife, residente em Porto Alegre, Brasil, e museóloga do Museu de Arte do Rio Grande do Sul – MARGS. Ela traz à tona artistas desconhecidos, e, uma bela tarde, recebe a carta com fotografias da obra de Fernandes Vieira, artista português que o remetente afirma ter conhecido seu pai, desaparecido desde os treze anos da museóloga. Toda a narração é feita durante o voo de doze horas para Lisboa, resgatando o passado, descrevendo o presente, antecipando o futuro, criando diálogos imaginários com “o rapaz ao lado”. Esta é a primeira camada. A segunda camada é narrada em primeira pessoa do singular, por uma estudante de doutorado em Escrita Criativa, Manoela. Subentende-se que ela estuda na PUCRS, e seria uma mimesis do processo de construção da presente tese. A terceira camada encontra-se no ensaio teórico (na impessoalidade da primeira pessoa do plural), com os Diários de Bordo em anexo (na proximidade da primeira pessoa do singular). O ensaio teórico tem como objetivos, à luz dos conceitos de autobiografia, autoficção e diário encontrados em O pacto autobiográfico – de Rousseau à internet, do ensaísta e sociólogo francês Philippe Lejeune, e de “O mito individual do neurótico”, do psicanalista francês Jacques Lacan, investigar as camadas intercambiáveis da tese, assim como apresentar o gênero híbrido da autobioficção.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras}, note = {Escola de Humanidades} }