@MASTERSTHESIS{ 2018:2122018002, title = {Uma história que narro; uma experiência que não conheço : a representação de personagens trans* na literatura brasileira contemporânea}, year = {2018}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8310", abstract = "A partir das reflexões contemporâneas sobre gênero, em especial, sobre a transexualidade, o objetivo dessa reflexão foi o de tentar estabelecer algumas relações entre estas temáticas e a literatura brasileira contemporânea. Para isso, efetuou-se uma análise crítica e comparatista das narrativas Do fundo do poço se vê a lua, Joca Reiners Terron (2010); Sérgio Y vai à América, Alexandre Vidal Porto (2014) e As fantasias eletivas, de Carlos Henrique Schroeder (2016), uma vez que todas elas apresenta uma personagem trans* (respectivamente Cleo, Sandra e Copi). Assim, observou-se que todas as narrativas apresentam uma mesma lógica de organização da vida, isto é, um ciclo da vida diretamente relacionados a identidade de gênero das personagens. A saber: uma estrutura familiar que silencia e/ou exclui a criança, uma necessidade de deslocamento geográfico e a morte prematura. Nesse sentido, para empenhar tal reflexão, partimos dos conceitos de performatividade de Butler (2016) e plasticidade do gênero Preciado (2014) para compreender os mecanismos de reiteração discursivas do gênero bem como a possibilidade de contraproduzi-los por meio do rompimento com os limites sobre a “verdade” dos corpos. Além disso, importantes contribuições foram também as de Jesus (2013 e 2014a) e Vergueirro (2016), ao situar as questões de gênero no âmbito do transfemino, as pesquisadoras teorizam sobre a estrutura de poder que sujeita as identidade trans* em nossa sociedade: a cisnormatividade. Dessa forma, foi possível concluir nas três narrativas existem alusões as identidades das personagens enquanto falsidade, artificialidade e cópia. Cleo é uma mulher trans* que busca construir enquanto usurpação de identidades femininas estereotipas pelo cinema; Sandra é uma mulher trans* consciente de si além de ter uma excelente condição financeira, mas que acaba tendo o mesmo destino das outras personagens, o que, porém, é tratado sob o signo do casualidade. Por fim, Copi é uma grande representante da realidade de muitas travestis brasileiras, uma vez que é relegada ao abandono e a solidão. No entanto, sua identidade também é atrelada a atuação, mentira e falsidade", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras}, note = {Escola de Humanidades} }