@PHDTHESIS{ 2017:433221090, title = {Análise da relação entre o estilo de vida, aspectos cognitivos, capacidade de compensação cognitiva e níveis de BDNF em idosos}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8289", abstract = "O envelhecimento normal é acompanhado por mudanças em habilidades cognitivas. É importante notar que o padrão e o grau de alterações cognitivas em idosos não demenciados são heterogêneos, enquanto alguns apresentam prejuízos significativos, outros mantêm a performance constante ao longo do envelhecimento. Entre os fatores que parecem ser capazes de modular a integridade cognitiva no envelhecimento está o estilo de vida. Há várias sugestões de que as atividades sociais, intelectuais e físicas melhoram a reserva cognitiva e protegem contra o declínio cognitivo. Os mecanismos relacionados a esses benefícios ainda são desconhecidos, mas estudos de intervenção com idosos sugerem que o BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro) pode ser um mediador dos benefícios na função cognitiva induzidos pela atividade física. Entretanto, estudos a respeito dos efeitos das atividades sociais e intelectuais sobre esta neurotrofina são escassos. No presente estudo, foram avaliados os efeitos do estilo de vida (atividades sociais, intelectuais e físicas) sobre aspectos cognitivos e níveis de BDNF em idosos saudáveis. A relação entre as atividades sociais, intelectuais e físicas, os níveis de BDNF e a performance neuropsicológica (atenção, memória operacional e função executiva) foi analisada em uma amostra de idosos saudáveis (≥ 60 anos de idade, n=58). Os resultados não mostraram associações significativas entre as atividades sociais e intelectuais e os níveis de BDNF, entretanto, o grupo com nível mais baixo de atividade física teve níveis mais baixos de BDNF. Adicionalmente, os achados não identificaram efeitos consistentes destes componentes do estilo de vida sobre as funções cognitivas. A possibilidade deste resultado negativo ser uma consequência da falta de sensibilidade dos testes neuropsicológicos utilizados levou à investigação de uma tarefa mais sensível: a de memória contextual incidental. Desta forma, foi avaliado o efeito da atividade física sobre a memória contextual de idosos (≥ 60 anos de idade, n=52). Observou-se que níveis mais altos de atividade física melhoraram a evocação livre e reconhecimento de memória contextual. Além disso, uma instrução codificadora associativa combinada a níveis maiores de atividade física gerou uma melhora mais pronunciada na memória contextual, principalmente na evocação livre. Os resultados apresentados nesta tese indicam que atividade física modula os níveis de BDNF e tem potencial para beneficiar a reserva cognitiva e a performance cognitiva. Adicionalmente, os efeitos das atividades intelectuais e sociais provavelmente não são suficientemente robustos para serem identificados em desenhos experimentais transversais especialmente quando os sujeitos se encontram em um intervalo relativamente estreito destes aspectos do estilo de vida.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular}, note = {Escola de Ciências} }