@MASTERSTHESIS{ 2018:1047179330, title = {Efeito da suplementação alimentar no comportamento de bugios-ruivos (Alouatta guariba clamitans)}, year = {2018}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8247", abstract = "Estudos sobre a influência da suplementação alimentar no comportamento de primatas têm enfocado em espécies terrestres e semiterrestres. Seus efeitos em primatas altamente arborícolas são pouco conhecidos. Investigamos se e como a utilização de alimentos suplementados afeta o comportamento alimentar e o tempo investido nas atividades diárias de dois grupos de bugios-ruivos (JA e RO) habitantes de fragmentos florestais periurbanos no sul do Brasil. Os três indivíduos adultos de cada grupo foram observados pelo método animal-focal durante seis a oito dias completos (amanhecer ao pôr-do-sol) por mês de março a agosto de 2017 (916 h de observação). Os eventos de alimentação do indivíduo-focal foram registrados pelo método de “todas as ocorrências”. O orçamento de atividades dos bugios, considerando um dia completo (24 h), foi dominado pelo descanso (84%-89%), seguido pela alimentação (9%-5%), locomoção (6%-4%) e comportamentos sociais (ambos 1%). A suplementação não foi oferecida uniformemente ao longo do dia e representou 6% dos eventos de alimentação de ambos os grupos. JA foi sempre suplementado em uma plataforma com frutos, enquanto RO recebeu frutos e alimentos processados sobre telhados e diretamente pelos humanos. A biomassa média (± dp) de alimento silvestre ingerida por cada adulto (g/dia) foi ca. 300% maior do que a biomassa ingerida de alimentos suplementados (JA: 406 ± 176 vs 116 ± 97; RO: 364 ± 229 vs 113 ± 108). Porém, a taxa de ingestão (g/min) foi >300% maior para os alimentos suplementados (JA: 17 ± 20 vs 4 ± 4; RO: 20 ± 29 vs 6 ± 8). A suplementação alimentar reduziu a ingestão de frutos silvestres, mas não a ingestão de folhas. A biomassa suplementada ingerida foi uma boa preditora do tempo investido em locomoção por RO e em interação social por JA. Em suma, a suplementação alimentar alterou o forrageio dos bugios e aumentou a frequência de interações afiliativas.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós Graduação em Zoologia}, note = {Escola de Ciências} }