@PHDTHESIS{ 2017:2042269196, title = {Descrição do perfil epidemiológico e dos desfechos de pacientes com suspeita de neutropenia febril secundária ao tratamento oncológico em setor de emergência de um hospital terciário}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8205", abstract = "Introdução: O câncer é uma das três principais causas de morte no Brasil, destacando-se como uma das doenças mais prevalentes em nosso meio. A neutropenia febril é uma síndrome febril associada a redução na contagem do número de neutrófilos, sendo uma complicação frequente do tratamento oncológico sistêmico, com taxas de prevalência que podem atingir até 40%. Tendo em vista o grande número de pacientes oncológicos acometidos pela neutropenia febril, e o risco que o seu manejo inadequado impõe à vida dos doentes, a padronização da assistência e a identificação precoce de uma população de alto risco é fundamental para melhorarmos os desfechos clínicos. As diretrizes de tratamento da neutropenia febril universalmente recomendam o início imediato de antibioticoterapia (<60 minutos). Objetivo e Métodos: O objetivo do presente estudo é avaliar, de forma retrospectiva, o perfil epidemiológico e os possíveis desfechos clínicos de pacientes com neutropenia febril tratados com quimioterapia ou radioterapia que procuraram a emergência de um hospital terciário. Resultados: Um total de 212 pacientes oncológicos foram avaliados por febre entre Setembro de 2014 e Agosto de 2016. Destes, 68 apresentavam neutropenia febril. Neoplasias hematológicas foram associadas a um maior risco de neutropenia [OR = 3,41 (IC 95%: 1,52-7,65) p = 0,003], quando comparados com tumores sólidos. Sete (10,3%) pacientes com neutropenia foram tratados a nível ambulatorial e 61 (89,7%) a nível de internação hospitalar. A mediana de tempo para início do antibiótico foi de 140 minutos. Dos pacientes tratados a nível de internação, 47 (77,0%) receberam alta hospitalar e 14 (23,0%) evoluíram para óbito. A mediana do escore “Multinational Association for Suportive Care in Cancer” (MASCC) foi estatisticamente superior no grupo que recebeu alta hospitalar quando comparado com o grupo que evolui para óbito (23,5 versus 14,5 pontos), com OR=0,69 (IC 95% 0,51 - 0,94) e p=0,017. Conclusão: Esta análise corrobora dados previamente publicados, reforçando que a neutropenia febril é potencial fator de morbimortalidade em pacientes oncológicos. Estratégias que possam qualificar o atendimento de pacientes de maior risco nos setores de emergência é fundamental para reduzir as taxas de mortalidade.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde}, note = {Escola de Medicina} }