@MASTERSTHESIS{ 2018:1997960010, title = {Fenótipos tomográficos, achados espirométricos e clínicos em fumantes com alta carga tabágica : um estudo transversal}, year = {2018}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8195", abstract = "Objetivo: avaliar fumantes com alta carga tabágica, analisando padrões espirométricos, fenotípicos tomográficos e desfechos clínicos. Material e Método: Foi realizado um estudo transversal com 172 fumantes de um protocolo de rastreamento para detecção de câncer de pulmão, com carga tabágica acima de 30 anos-maço, que realizaram pelo menos uma tomografia computadorizada e uma espirometria dentro de um intervalo de um ano. Inicialmente os pacientes foram separados em dois grupos, com função pulmonar normal (FPN) e função pulmonar alterada (FPA), e posteriormente fez-se uma subanálise de acordo com o fenótipo tomográfico. Resultados: encontrou-se idade média de 63,39 ± 6,04 anos, a maioria eram homens (58%) e a carga tabágica média foi 70,7 ± 34,32 anos-maço. Os pacientes com FPA experimentaram mais infecções respiratórias no ano anterior do que os indivíduos com FPN, respectivamente (n = 29 e n = 5; p = 0,05). Os participantes do grupo com FPN eram mais jovens e com maior proporção de mulheres que o grupo com FPA, respectivamente (61,48 ± 5,32 anos; 64,61 ± 6,17 anos; p <0,001; n = 39 (58%), n = 33 (31%); p <0,001). A carga tabágica dos indivíduos com FPN era inferior em relação ao grupo com FPA, respectivamente (60,53 ± 24,50 anos-maço e 77,20 ± 38,03 anos-maço; p<0.009). Cerca de 9% dos indivíduos com função pulmonar normal apresentaram episódios infecciosos no trato respiratório e quase um quarto dos participantes com FPN, 23,8%, tinham fenótipo enfisematoso na análise tomográfica. O grupo com fenótipo tomográfico enfisema-predominante (EP) apresentou os piores resultados de função pulmonar em comparação com o grupo de fenótipo não-enfisematoso (NEP). Conclusão: Neste estudo mesmo os fumantes com FPN apresentaram achados tomográficos compatíveis com enfisema, assim como desenvolveram episódios de infecção no trato respiratório similares a exacerbação do DPOC. O fenótipo EP teve os piores índices de função pulmonar e maior número de episódios infecciosos no trato respiratório nos últimos 12 meses.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde}, note = {Escola de Medicina} }