@MASTERSTHESIS{ 2013:1809823640, title = {Funcionamento executivo no traumatismo cranioencefálico : estudos neuropsicológicos de desempenho e de neuroimagem estrutural}, year = {2013}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/839", abstract = "Os indivíduos que sofrem TCE podem ter grande incapacidade funcional. A maior parte dessas disfunções tem relação com manifestações clínicas de prejuízos cognitivos, o que cria diversas perdas em diferentes áreas, tais como, trabalho, autonomia e como conseqüência uma qualidade de vida não apenas o indivíduo, mas também todos aqueles que estão envolvidos com ele. Neste contexto, os estudos têm discutido a heterogeneidade das manifestações clínicas do TCE, ainda um grande desafio em ensaios clínicos e estudos de caracterização como um todo. A maior lacuna na área de neuropsicologia clínica e cognitiva é a compreensão das funções executivas (FE) pós-TCE e de seus correlatos neurais. É de grande interesse integrar a avaliação neuropsicológica, os métodos clássicos clínicos da neuropsicologia, e técnicas avançadas de neuroimagem. A presente dissertação visou ainvestigar FE no contexto clínico do TCE. Dois estudos foram realizados nesta dissertação. O primeiro estudo avaliou o perfil de funcionamento executivo de uma amostra de TCE. Este panorama executivo foi baseado em uma extensa avaliação neuropsicológica com foco principal em FE. Os resultados apontaram três perfis diferentes de FE: o Cluster 1 foi caracterizado por dificuldades em velocidade de processamento, fluência verbal fonêmica e inibição; o Cluster 2 foi formado por múltiplos déficits em FE, tais como, de velocidade de processamento, memória de trabalho, planejamento, flexibilidade cognitiva e fluência verbal; finalmente o Cluster 3 não apresentou dificuldades executivas objetivamente examinadas. O segundo estudo investigou o desempenho em tarefas de FE e índices de volumetria e de espessura cortical em regiões de interesse por seu correlato com FE em dois casos de adultos com TCE leve com diferentes escolaridades. O paciente com alta escolaridade superou o paciente de baixa escolaridade em quatro variáveis das FE e em diferentes estruturas de volume cerebral e espessura cortical. Os resultados sugerem que a educação parece ser uma característica de reserva cognitiva no TCE leve. Juntos, esses estudos contribuem com respostas a uma pergunta importante sobre possíveis soluções para a heterogeneidade neuropsicológica do TCE. Nossos achados reforçam a relevância de intervenções em grupo constituído de acordo com variáveis socioculturais e perfis cognitivos. Para a formação de subgrupos clínicos de TCE, seu funcionamento executivo parece ser sido a principal variável, na medida em que não houve diferenças quanto a fatores socioculturais,m individuais nem clínicos. No entanto, quando se considera análise de casos, variáveis socioculturais parecem importantes para o desempenho cognitivo e para a reorganização cerebral no TCE leve.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia}, note = {Faculdade de Psicologia} }