@MASTERSTHESIS{ 2018:1907517922, title = {Funções executivas e memórias em idosos com e sem comprometimento cognitivo leve : perfis de funções executivas e follow up neurocognitivo}, year = {2018}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8150", abstract = "O envelhecimento seja ele saudável ou com Comprometimento Cognitivo Leve (CCL) tende a estar relacionado à existência de perfis neurocognitivos e fatores sociodemográficos e clínicos que podem ser considerados de risco para conversão para um transtorno neurocognitivo maior. Contudo, sabe-se que dentro desse contínuo entre o envelhecimento normal e patológico existem características heterogêneas ainda pouco exploradas que necessitam ser mais bem compreendidas para identificação de fatores de reserva cognitiva e de risco demencial. Assim, a presente dissertação é composta por dois estudos, sendo o primeiro com o objetivo de verificar se há subgrupos de processamento executivo em idosos com CCL e controles; secundariamente, examinar se os perfis executivos latentes se diferenciam por variáveis sociodemográficas, clínicas e mnemônicas. Nesse estudo participaram 120 adultos idosos (50 controles e 70 com CCL) que realizaram uma bateria de avaliação neuropsicológica completa. Foi conduzida uma análise de perfis latentes para verificar possíveis subgrupos de funções executivas, seguida de uma ANOVA multivariada controlando escolaridade e frequência de hábitos de leitura e de escrita (FHLE). Foram encontrados três perfis executivos (1) Perfil 1 com prejuízos de velocidade de processamento, atenção executiva e iniciação visuoespacial (23,33% da amostra); (2) Perfil 2 com desempenho intermediário em FE (45,84% da amostra); e (3) Perfil 3 com desempenho superior em memória de trabalho, planejamento e organização verbal (30,83% da amostra). A análise comparativa mostrou diferenças quanto à escolaridade, classe econômica, FHLE, cognição global, sintomas de depressão, memória episódica imediata e recente, memória visual, reconhecimento de novas informações aprendidas e memória prospectiva, sendo que em todas as variáveis o Perfil 1 teve pior desempenho e o Perfil 3 teve o melhor desempenho. Já o segundo estudo, teve como objetivo avaliar a evolução do processamento cognitivo (mnemônico, executivo, linguístico, práxico e atencional), sociodemográfico e clínico de idosos com CCL e idosos controles verificando, ainda, se os idosos iriam converter o quadro clínico e se existiriam fatores de risco para essa conversão. No estudo 2 participaram 65 adultos idosos (41 CCL e 24 controles) no qual passaram por duas avaliações neuropsicológicas completas (tempo 1 e tempo 2). Foram realizadas análises de ANOVA de medidas repetidas, controlando escolaridade e FHLE. Houve diferenças na avaliação um ano depois nas variáveis de memória de trabalho, memória episódica visual, e flexibilidade cognitiva visuoespacial. 9 Dezoito participantes da amostra (27,69%) converteram o quadro clínico. A funcionalidade explicou 12,5% da conversão do quadro clínico. Os resultados dos dois estudos sugerem que há uma heterogeneidade no perfil neurocognitivo e executivo dentro do envelhecimento saudável e com CCL que precisam ser acompanhadas longitudinalmente para identificar o contínuo desses prejuízos. Percebe-se que variáveis como velocidade de processamento, memória de trabalho e controle inibitório são medidas executivas essenciais para acompanhamento além da memória episódica. Futuros estudos que investiguem de forma transversal e longitudinal a severidade do CCL a partir de análises fatoriais e de escores compostos dos componentes cognitivos, mais especificamente de componentes executivos, podem ser medidas quantitativas e qualitativas de melhor mensuração da dimensão do prejuízo cognitivo em idosos, permitindo diagnósticos mais acurados e mais precoces rumo à implementação de programas de estimulação neurocognitiva específica.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia}, note = {Escola de Ciências da Saúde} }