@PHDTHESIS{ 2018:170752494, title = {Utopias aut?nomas - as m?quinas irracionais da natureza : a ressignifica??o ?tica do paradigma cosmol?gico}, year = {2018}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8124", abstract = "O presente estudo aborda as conting?ncias da arte inventiva [Ars inveniendi], e tem como refer?ncia a esfera das utopias concretas desenvolvida por Ernst Bloch em sua obra Princ?pio Esperan?a. O n?vel de conting?ncias gerado pelo dinamismo cego da natureza tenciona a esperan?a esclarecida [docta spes] e os artefatos do homo utopicus. A natureza assume um comportamento potencialmente passivo, bem como, potencialmente ativo. Na sua efetividade alcan?a um grau de autonomia singular e passa a responder por ?natureza geradora de natureza?, natura naturans, determinando desta forma a dimens?o das utopias-aut?nomas. A autonomia destas utopias responde por eventos, n?o previs?veis, inconsequentes que podem amea?ar o futuro da humanidade. De outro lado, a radicaliza??o do antropocentrismo desconhece a linguagem da natureza, acentuando a dist?ncia entre homem e natureza, recepcionando nesta perspectiva o pensamento de Bloch, Henri Bergson e Hans Jonas. Neste sentido, o estudo tem como objetivo propor uma forma de exteriorizar a subjetividade da natureza a fim de determinar uma poss?vel reconcilia??o ?tica da unidade origin?ria. Exteriorizar a subjetividade da natureza significa recorrer a um m?todo que permita integrar homem e natureza no ambiente cosmoc?ntrico. Destarte, a metodologia adotada para exteriorizar a subjetividade da natureza recorre ao conceito da f?sica ?tica do princ?pio do caminho inverso e tamb?m tem como refer?ncia a obra de Schelling ?Filosofia da Natureza?. A maioria dos fil?sofos de sua ?poca parte do seu eu consciente para o objeto e faz na sua consci?ncia representa??o do real; Schelling percorre o caminho inverso: faz o objeto vir ? consci?ncia do ser humano e recepciona na sua consci?ncia a representa??o do real. A perspectiva inaugurada neste estudo permite identificar uma forma de manifesta??o da natureza na potencialidade passiva e ativa, bem como, a aus?ncia de fundamentos ?ticos ainda n?o apropriada pelos imperativos categ?ricos da unidade origin?ria; a m?xima que prop?e que a universalidade s? encontre fundamento na racionalidade do sujeito moral, n?o contempla a subjetividade da natureza. Confabular com a subjetividade da natureza pressup?e uma reflex?o no tempo cont?nuo, um ?vir-a-ser?, dur?e, inerente ? evolu??o da unidade origin?ria, portanto um ?ainda-n?o? [noch-nicht] aberto ao futuro.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Filosofia}, note = {Escola de Humanidades} }