@MASTERSTHESIS{ 2018:934690756, title = {Terapia imunol?gica oral em rec?m-nascidos prematuros : an?lise dos resultados da implanta??o de um protocolo assistencial}, year = {2018}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8120", abstract = "INTRODU??O: A colostroterapia, tamb?m chamada de terapia imunol?gica oral, ? a administra??o do colostro por via orofar?ngea para rec?m-nascidos prematuros e pode ser iniciada nas primeiras seis horas de vida. S?o administradas pequenas doses de colostro na mucosa oral e trato respirat?rio superior do rec?m-nascido, o que poder? exercer efeito protetor sobre a membrana da mucosa. Al?m disso a imunoglobulina A, as citocinas colostrais, os agentes antioxidantes e todos os agentes anti-infecciosos podem interagir com c?lulas linfoides dentro da orofaringe, estimulando a fun??o imunol?gica do beb?. Recentemente estudos relatam a import?ncia do colostro administrado pela via orofar?ngea, principalmente para o prematuro de extremo baixo peso, com efeitos nutricionais e de defesa imunol?gica j? demonstrados. Quanto mais prematuro o beb?, mais ele se beneficiar? da exposi??o precoce ao colostro. OBJETIVO: Estimar o ?ndice de sucesso ap?s a implanta??o de um protocolo de administra??o de colostro em rec?m-nascidos prematuros de baixo peso, no Hospital Sa?de, em Caxias do Sul/RS. METODOLOGIA: O estudo ocorreu entre mar?o e julho de 2017, ap?s a aprova??o ?tica do projeto. Os participantes foram 41 pares m?e/beb? cujas m?es, ap?s assinatura do consentimento livre e esclarecido, fizeram tentativas de esgotar a mama para prover colostro aos seus filhos. Foram inclu?dos prematuros entre 24 e 32 semanas que tinham indica??o de colostroterapia, prescrita pelo m?dico, sendo iniciadas as tentativas de esgota da mama antes das seis horas de vida do rec?m-nascido. Utilizaram-se dois instrumentos de coleta de dados criados pela pesquisadora, um com informa??es sobre as m?es e sobre os rec?m-nascidos e o outro para a equipe de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal responder. Ap?s a observa??o da tentativa de se esgotar ou n?o o colostro, foram contempladas as quest?es do instrumento de coleta, como se a pu?rpera conseguiu esgotar 0,2 mL de leite ou n?o, ou se conseguiu esgotar a mama antes das seis horas. Atrav?s do prontu?rio de cada beb?, foram coletados os dados sobre a administra??o. Observou-se se houve queda de satura??o de oxig?nio e/ou aumento das frequ?ncias respirat?ria e card?aca na hora da administra??o da colostroterapia. Considerou-se como sucesso da colostroterapia a administra??o de pelo menos uma dose de colostro dentro das primeiras 72 horas de vida, sendo o ?ndice de sucesso referido como porcentagem dos casos que obtiveram sucesso entre todos os inclu?dos. RESULTADOS: Entre os 41 prematuros inclu?dos no protocolo, 19 (46,3%) receberam pelo menos uma dose de colostro dentro das primeiras 72 horas de vida e 22 (53,7%) n?o receberam a colostroterapia. Houve associa??o entre conseguir esgotar a mama mais precocemente e o beb? conseguir receber a colostroterapia, independentemente do momento em que a recebeu. Todos os 22 casos de insucesso da colostroterapia se deveram ? n?o obten??o de colostro dentro das 72 horas p?s-parto. N?o houve associa??o entre o fato de conseguir ou n?o coletar o colostro e a idade materna, ou a idade gestacional. N?o houve nenhum evento adverso, como altera??o nas frequ?ncias respirat?ria e card?aca ou diminui??o da satura??o de oxig?nio, nos 19 RN que receberam colostro por via orofar?ngea. Em rela??o ? percep??o da equipe assistencial quanto ? colostroterapia, mais da metade referiu ser conhecedor parcial da pr?tica e apenas um sentia-se totalmente conhecedor. Entretanto, a maior parte da equipe assistencial (83,4%) referiu estar satisfeita, muito satisfeita ou totalmente satisfeita com a implanta??o do protocolo da colostroterapia. CONCLUS?ES: Em geral, este estudo demonstrou dificuldades na implanta??o do protocolo de colostroterapia a prematuros no Hospital Sa?de de Caxias do Sul. Foram revelados os empecilhos para o sucesso de um protocolo de colostroterapia, os quais residiram principalmente no fato de que as pu?rperas tiveram dificuldade em esgotar a mama nos primeiros dias ap?s o parto prematuro e, como consequ?ncia, a maioria dos rec?m-nascidos n?o conseguiu receber o colostro materno dentro dos primeiros tr?s dias de vida. Nos casos de sucesso, a satisfa??o da m?e pelo fato do filho receber o seu colostro foi compensadora. Faltou maior aprofundamento no treinamento da equipe assistencial. Os resultados trouxeram dados importantes que podem ser aproveitados na execu??o de um novo protocolo, na mesma unidade, assim como em outras unidades com as mesmas caracter?sticas. Estudos adicionais devem ser realizados para revelar formas de obter melhor sucesso na aplica??o do protocolo de colostroterapia, suplantando as dificuldades da esgota precoce da mama, podendo assim auferir os benef?cios da administra??o de colostro por via orofar?ngea aos prematuros.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Medicina/Pediatria e Sa?de da Crian?a}, note = {Escola de Medicina} }