@MASTERSTHESIS{ 2018:1221364601, title = {Adapta??o cultural da escala Youth Outcome Questionnaire Self-Report 2.0 (Y-OQ-SR 2.0) para a realidade brasileira}, year = {2018}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7955", abstract = "O Outcome Questionnaire System (OQ System) ? um sistema desenvolvido pelos psic?logos americanos Michael Lambert e Gary Burlingame no in?cio da d?cada de 90 e, atualmente, ? reconhecido no Substance Abuse and Mental Health Administration`s National Registry of Evidence-based Programs and Practices (SAMHSA`sNREPP). O sistema ? composto por question?rios destinados a obter dados quantitativos do tratamento psicoterap?utico com o objetivo de avaliar e monitorar o seu desfecho (Erekson, Lambert & Eggett, 2015). Os resultados obtidos por meio da aplica??o dos question?rios no contexto da psicoterapia auxiliam a verificar se a interven??o est? sendo tanto eficaz quanto efetiva e, por meio desse feedback, o psicoterapeuta pode prevenir desist?ncias, modificar o plano terap?utico e fornecer retorno ao paciente e ? equipe de maneira a discutir o caso cl?nico baseado em evid?ncias quantitativas (Nordal, 2012). Dentre os diferentes question?rios inclu?dos no OQ System, o Youth Outcome Questionnaire Self-Report 2.0 (Y-OQ-SR 2.0) foi desenvolvido para avaliar a psicoterapia de adolescentes entre 12 e 18 anos (Wells & Burlingame, 2003). O Y-OQ SR 2.0 possui 64 itens que consistem em frases afirmativas em primeira pessoa para serem respondidos por meio de uma escala Likert de 0 a 4: 0 (nunca), 1 (raramente), 2 (?s vezes), 3 (frequentemente) e 4 (sempre). Os itens est?o divididos em seis fatores que avaliam: Estresse Intrapessoal; Som?tico; Rela??es Interpessoais; Itens Cr?ticos; Problemas Sociais; Transtornos Comportamentais. O question?rio ? ate?rico e autoaplic?vel. Objetivo: adaptar culturalmente o Y-OQ-SR 2.0 para a realidade brasileira. M?todo: o estudo seguiu as seguintes etapas: 1) A partir do instrumento original, duas tradu??es para o portugu?s foram realizadas por dois tradutores bil?ngues; 2) S?ntese das duas tradu??es por um terceiro tradutor com acompanhamento de um comit? de experts; 3) Avalia??o do p?blico-alvo com objetivo de investigar a compreens?o dos itens; 4) Ajuste do instrumento ap?s um consenso entre as ideias advindas da avalia??o do p?blico-alvo; 5) Retrotradu??o da vers?o em portugu?s para o ingl?s, realizada por um quarto tradutor bil?ngue; 6) Envio da retrotradu??o (vers?o em ingl?s) para os autores originais para assegurar que o conte?do tenha significado equivalente ao conte?do original; 7) Os autores originais consideraram a retrotradu??o adequada, a tradu??o em portugu?s ser? utilizada para a execu??o de um estudo-piloto (Borsa et al., 2012; Cassepp-Borges, Balbinotti & Teodoro, 2010; Gjersing, Caplehorn & Clausen, 2010; Takara, 2015). Resultados: Alguns termos e palavras que necessitaram de esclarecimentos foram avaliados por um comit? de experts antes da s?ntese propriamente dita. A tradu??o foi feita por dois tradutores bil?ngues utilizando a T?cnica Cega Paralela (Parallel Blind Technique). A s?ntese das tradu??es foi avaliada pelo p?blico-alvo para averiguar a compreens?o dos itens traduzidos. Destes itens, cinco necessitaram de revis?o pelo comit? para uma segunda avalia??o do p?blico-alvo seguida de ajustes sem?nticos. Esta segunda avalia??o ocorreu de maneira satisfat?ria, pois o p?blico-alvo compreendeu as frases e palavras modificadas. A vers?o final foi submetida ao processo de tradu??o reversa (portugu?s para o ingl?s) por um tradutor n?vel C2 no Quadro Europeu Comum de Refer?ncia (QECR). Por fim, a vers?o final foi encaminhada aos autores originas com objetivo de assegurar a equival?ncia de conte?do com a vers?o original. A aprova??o final da vers?o para o portugu?s brasileiro do instrumento ocorreu de maneira satisfat?ria, ou seja, n?o foram necess?rios ajustes. Um comit? de experts composto por psic?logos cl?nicos que atuam no atendimento de adolescentes e que possuem flu?ncia em ingl?s empregou os procedimentos para a equival?ncia operacional e foi conclu?do que o Y-OQ-SR 2.0 est? adequado para o estudo-piloto. Discuss?o: a avalia??o do publico-alvo foi feita por meio de grupos focais estratificados. O grupo propiciou discuss?es acerca dos itens a serem avaliados fornecendo dados tanto objetivos que foram preenchidos pelos adolescentes quanto subjetivos relacionados ao entendimento e discuss?o dos participantes acerca dos termos e das palavras. Uma vez que as etapas propostas por Borsa et al., 2012, Cassepp-Borges, Balbinotti & Teodoro, 2010, Gjersing, Caplehorn & Clausen, 2010 e Takara, 2015 foram alcan?adas com ?xito, o objetivo proposto foi, portanto, alcan?ado. As coletas bem como as analyses dos dados ocorreram a partir de um processo rigoroso e sistem?tico de modo a garantir adequada adapta??o para a realidade brasileira. O Y-OQ-SR 2.0 ? um instrumento importante para psicoterapeutas de adolescentes e pacientes, pois ele foi desenvolvido exclusivamente para avaliar a psicoterapia do p?blico juvenil. Sua finalidade ?, portanto, monitorar o processo psicoterap?utico (Lambert, 2010) e fornecer feedbacks para verificar se a psicoterapia est? sendo eficiente (Lambert, Hansen & Harmon, 2010). A adapta??o do Y-OQ-SR 2.0 para a realidade brasileira ir? propiciar que o instrumento seja liberado para estudos subsequentes de evid?ncias de validade.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Psicologia}, note = {Escola de Ci?ncias da Sa?de} }