@PHDTHESIS{ 2017:288773148, title = {Avalia??o do efeito da vacina??o BCG na rea??o do Teste Tubercul?nico (TT) nos dois primeiros anos de vida}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7855", abstract = "Introdu??o e Objetivos: A tuberculose (TB) ? uma doen?a infecciosa complexa, podendo ocorrer em qualquer faixa et?ria. Quando o hospedeiro entra em contato com o Mycobacterium tuberculosis (MTB) a resposta imunit?ria do organismo pode ser suficiente para evitar a doen?a, ocorrendo destrui??o total das bact?rias ou estabelecimento de um estado de lat?ncia, denominado de tuberculose latente (TBL). Devido ? dificuldade em demonstrar MTB nos esp?cimes cl?nicos da crian?a, o diagn?stico da TB doen?a ? fundamentado em bases cl?nicas, epidemiol?gicas e radiol?gicas associados ? interpreta??o do teste tubercul?nico (TT) cut?neo. Neste contexto, verifica-se que a infec??o pelo Mycobacterium tuberculosis, na sua maioria forma latente, representa um importante reservat?rio de reativa??o da doen?a. Este contingente ? suficiente para continuar gerando novos casos por muitas d?cadas, mesmo que a cadeia de transmiss?o seja interrompida. Dessa forma, a defini??o precisa dos crit?rios para diagn?stico de TB latente tem grande relev?ncia e o TT ? uma importante ferramenta. O objetivo do estudo ? avaliar o efeito da vacina BCG neonatal na rea??o de endura??o cut?nea do Teste Tubercul?nico e definir pontos de corte para detectar tuberculose nos dois primeiros anos de vida. M?todos: Estudo transversal, em crian?as do munic?pio de Santa Cruz do Sul, que se adequaram aos crit?rios de inclus?o do estudo: lactentes at? 2 anos de idade que receberam vacina BCG durante o per?odo neonatal. Crit?rios de exclus?o foram: peso ao nascimento <2,000 gramas, ser filho de m?e HIV positiva, ou m?e com vig?ncia de tuberculose no per?odo perinatal, ou ainda os casos em que houve evid?ncia de imunodefici?ncia prim?ria, aus?ncia de cicatriz vacinal de BCG ap?s 6 meses de vida, al?m de investiga??o de TB e contato de TB. As crian?as foram identificadas e inclu?das atrav?s de autoriza??o do respons?vel, mediante explica??o do projeto e aceita??o do termo de consentimento. O projeto foi aprovado pela Comiss?o de ?tica em Pesquisa do Hospital Santa Cruz, onde foi realizada a coleta de dados dos pacientes e Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC). A vari?vel em estudo foi a rea??o de endura??o cut?nea do teste tubercul?nico, nos dois primeiros anos p?s-vacina??o, utilizando diferentes pontos de corte. Realizada uma an?lise descritiva das vari?veis. As vari?veis num?ricas foram representadas por meio de m?dia e desvio padr?o e as categ?ricas por meio de n?mero absoluto e porcentagem. Para descri??o dos dados, foram utilizados m?dias e desvio padr?o, ou mediana e intervalo interquartil para as vari?veis quantitativas; porcentagem para as vari?veis qualitativas. Para an?lise do Teste Tubercul?nico a amostra foi submetida ao teste de an?lise de vari?ncia (ANOVA), com n?vel de signific?ncia de p?0,05. Os dados analisados no Programa SPSS 17.0. Resultados: Os participantes potencialmente eleg?veis totalizaram 808, desses 90 foram selecionados a partir dos crit?rios de inclus?o/exclus?o. Dados coletados inclu?ram caracter?sticas demogr?ficas, ?ndices nutricionais, estado de vacina??o e exposi??o pr?via ? TB. TTs foram administrados e a endura??o medida ap?s 48-72 horas. Os selecionados foram de ambos os sexos, com idade variando entre 3 e 24 meses. Destes, onze foram exclu?das, pois n?o compareceram a leitura do teste tubercul?nico (TT), resultando em amostra final de 79 pacientes. A mediana das idades foi de 9,5 meses, entre os meninos, e 11 meses entre as meninas. Realizada divis?o em 3 grupos conforme faixa et?ria: entre 3-9 meses (grupo 1), 10-18 meses (grupo 2) e 19-24 meses de idade (grupo 3). Constatamos que, quando comparados os 3 grupos, evidenciamos queda na m?dia de rea??o ? tuberculina conforme a faixa et?ria progride, apresentando signific?ncia estat?stica (p= 0.041). Considerando a prov?vel aus?ncia de infec??o por Mycobacterium tuberculosis na amostra de pacientes inclu?dos no estudo, observamos que o teste tubercul?nico com rea??o mais elevada ocorre no grupo 1. A partir dos 10 meses de idade nenhum paciente demonstra rea??o ao teste tubercul?nico acima de 5 mm. O achado evidencia o decl?nio na curva de rea??o ? tuberculina j? no primeiro ano de vida. Realizada an?lise complementar excluindo os pacientes que n?o apresentaram rea??o de endura??o (TT= 0 mm), sendo exclu?dos da interpreta??o 28 pacientes. Os 51 pacientes com Teste Tubercul?nico reator foram divididos nos mesmos 3 grupos conforme faixa et?ria. Entre 3-9 meses (grupo 1), 10-18 meses (grupo 2) e 19-24 meses de idade (grupo 3), onde constatamos que quando comparados os 3 grupos, novamente evidenciamos queda na rea??o ? tuberculina conforme a faixa et?ria progride, apresentando signific?ncia (p= 0.031). Constatamos que n?o ocorreram efeitos adversos, descritos em literatura, nos pacientes que se submeteram a aplica??o do Teste Tubercul?nico. Conclus?es: A partir dos dados do estudo demonstramos que ocorre queda da rea??o de endura??o no teste tubercul?nico nos primeiros 12 meses de idade em pacientes previamente h?gidos e vacinados com BCG no per?odo neonatal. Portanto nossos resultados sugerem que o ponto de corte poderia ser modificado de 10mm para 5mm de endura??o ap?s os 12 meses de idade, melhorando a especificidade do teste diagn?stico TT para identifica??o dos casos de TB infec??o. Esta reavalia??o do ponto de corte menor nos dois primeiros anos de vida pode evitar manejos inadequados nos pacientes com contato com tuberculose.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Medicina/Pediatria e Sa?de da Crian?a}, note = {Escola de Medicina} }