@MASTERSTHESIS{ 2017:1231433146, title = {Orçamentos municipais em saúde e desempenho dos indicadores de saúde : uma análise para a década 2005-2014}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7772", abstract = "Esta pesquisa foi direcionada a economia da saúde, buscando verificar se os gastos de saúde públicos municipais têm influência na variação dos indicadores de saúde de cada município, especificamente nos indicadores IFDM-Saúde (Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal) e Anos potenciais de vida perdido (APVP). Primeiramente foi realizada ampla revisão da literatura nacional e internacional, com ênfase no marco regulatório, nos gastos em saúde, nos modelos de financiamento e no quesito eficiência. A despesa em saúde em geral tem aumentado sua relevância nos orçamentos, incluindo gastos públicos e privados. A busca pela eficiência tem pautado a maioria dos países. O período analisado foi de 2005 a 2014 para o APVP e de 2005 a 2013 para o IFDM-Saúde. Foram analisados todos os municípios brasileiros que possuíam indicadores disponíveis, e para o APVP foi calculado para cada município por ano, tendo como limite 70 anos como potencial de vida. Os dados de gasto dos municípios foram extraídos da Secretaria do Tesouro Nacional e foram inflacionados pelo IPCA até 2014. Utilizou-se ainda as bases do IBGE, do Datasus e do SNIS. Essa base foi adequada a sua nomenclatura e trabalhada para ser utilizada em programa econométrico para análise em painel. Foram desenvolvidos quatro modelos, dois para cada variável dependente, diferenciados pelo uso da função saúde e alternativamente pelas subfunções atenção básica e assistência hospitalar. Os resultados apontaram em diferentes direções. Para todos os modelos, analisado os períodos de cada gestão ao longo do tempo, sugere uma melhora na eficiência. O tamanho populacional tem significância para a variável APVP, e o gasto municipal na função saúde se mostrou significante também nas formas quadráticas e cúbicas, e apenas a subfunção atenção básica mostrou-se relevante, permitindo apurar um ponto de otimização, a partir de onde inicia-se processo de eficiência. Para a variável IFDM-Saúde mostrou-se significante a variável médicos e com sinal esperado. Quanto aos gastos municipais na função saúde, este foi relevante também na forma quadrática, indicando ponto onde torna-se ineficiente. Nas subfunções saúde foi possível encontrar ponto de otimização para ambas.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Economia do Desenvolvimento}, note = {Escola de Negócios} }