@MASTERSTHESIS{ 2017:1081985473, title = {Discalculia e formação continuada de professores : suas implicações no ensino e aprendizagem de matemática}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7638", abstract = "Esta pesquisa apresenta um estudo acerca da discalculia e do modo que ela vem sendo percebida por professores que ensinam Matemática. Tem como objetivo analisar como uma formação continuada oferecida a professores que ensinam Matemática na Educação Básica pode modificar suas percepções sobre discalculia e o modo que isso repercute em sua prática pedagógica. Para isso, buscou alcançar alguns objetivos específicos: identificar, caso existam, as percepções prévias dos professores participantes desta pesquisa acerca da discalculia; verificar quais são as possíveis mudanças dessas percepções ao final de uma formação continuada sobre discalculia e analisar como uma formação continuada repercutiu em suas práticas pedagógicas. Para construir o referencial teórico, o estudo apoiou-se em alguns eixos: neurociências; dificuldades de aprendizagem; discalculia. A neurociências está fundamentada principalmente nas ideias de autores como: Consenza e Guerra (2011); Ciasca (2006); Izquierdo (2002); Spitzer (2007); Haase (2010). Para alicerçar as dificuldades de aprendizagem utiliza, principalmente, os estudos de: Ciasca (2006); Rotta (2006); Bridi Filho e Bridi (2016); Riesgo e Olweiller (2006). Para abordar a discalculia, foram utilizadas as pesquisas de Kocs (1974), Haase (2010), Rotta (2006), Dehaene (2006) e Consenza e Guerra (2011). Participaram desta pesquisa vinte e três professores que ensinam Matemática na Educação Básica. Os professores realizaram uma Formação Continuada sobre Dificuldade de aprendizagem e Discalculia e responderam dois questionários, um antes e um após a formação. Para analisar os dados advindos das respostas dadas aos questionários inspirou-se no método Análise Textual Discursiva (MORAES; GALIAZZI, 2011). Por meio da análise evidencia que antes da formação os professores atribuíam várias denominações e características à discalculia, não havendo uma diferenciação nítida em relação ao transtorno e as dificuldades de aprendizagem. Tal desconhecimento deu origem a doze categorias sobre a definição de dificuldades de aprendizagem e dez categorias sobre discalculia. Após a Formação Docente essas categorias diminuíram para três e duas, respectivamente, evidenciando a necessidade que esses professores possuem de obter subsídios teóricos e práticos acerca desse tema. É possível mostrar que as respostas dadas ao pós-questionário convergiram para uma definição mais exata de discalculia, denominando-a como um transtorno ou distúrbio. Além disso, os professores elencaram com mais exatidão as características referentes à discalculia e suas diferenças em relação às dificuldades de aprendizagem. Verifica que nem sempre os professores estão preparados para lidar com o transtorno e nem ao menos reconhecem sinais que indique indícios de um estudante com discalculia, além de desconhecerem possíveis intervenções que possam auxiliá-lo em sala de aula. Desse modo, aponta a necessidade de uma formação continuada que de conta do aprofundamento sobre dificuldades e transtornos de aprendizagem em Matemática para professores que ensinam Matemática em qualquer nível da Educação Básica.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática}, note = {Faculdade de Física} }