@PHDTHESIS{ 2017:1270485509, title = {Medicamentos utilizados por pessoas com 55 anos ou mais na Estratégia Saúde da Família e sua associação com sinais e sintomas de depressão e déficit cognitivo : um estudo populacional}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7629", abstract = "Este estudo tem por objetivo descrever os medicamentos utilizados por pessoas com 55 anos ou mais, cadastradas no Programa de Envelhecimento Cerebral (PENCE) da Estratégia Saúde da Família de Porto Alegre, a ocorrência de polifarmácia, o uso de medicamentos potencialmente inapropriados e a associação com variáveis socioeconômicas, hábitos de vida e saúde, principalmente os sinais e sintomas de depressão e de déficit cognitivo. Estudo transversal de base populacional, realizado entre janeiro de 2013 a dezembro de 2015, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da PUCRS (nº 826.858). A prevalência de polifarmácia na população total foi de 35,7%, representando um achado comum a todas as faixas etárias, incluindo os indivíduos mais jovens (55-59 anos) (28,1%). Após o ajuste para as variáveis socioeconômicas e de saúde, as mulheres (OR 2,46; IC 95% 1,71-3,53) e os indivíduos com 75-79 anos (OR 3,13; IC 95% 1,68-5,83), 1-3 anos de estudo (OR 2,57; IC 95% 1,43-4,59), ex-fumantes (OR 1,89; IC 95% 1,29-2,78), com pior autopercepção de saúde (OR 6,43; IC 95% 3,20-12,90), com doenças crônicas (principalmente as cardiovasculares) e com sintomas depressivos foram fortemente associados à polifarmácia. A prevalência de PIM na população total foi de 65,4%, representando um achado comum a todas as faixas etárias, incluindo os indivíduos mais jovens (55-59 anos) (60,0%). Os ex-fumantes (OR 1,06; IC 95% 1,00-1,12) ou atuais (OR 1,10; IC 95% 1,01-1,18), com autopercepção de saúde regular (OR 1,08; IC 95% 1,02-1,15), que faziam uso de três ou quatro medicamentos (OR 1,88; IC 95% 1,65-2,15) e com sinais e sintomas de déficit cognitivo (OR 1,14; IC 95% 1,03-1,26) e depressão (OR 1,12; IC 95% 1,04-1,21) foram significativamente associados com o maior consumo de MPI, sendo a polifarmácia (OR 2,80; IC 95% 2,48-3,16) a variável com a mais forte relação. Polifarmácia e MPI são prevalentes em indivíduos de meia-idade, uma população que é pouco pesquisada, e em idosos. O presente estudo propôs um avanço nos estudos farmacoepidemiológicos, analisando algumas lacunas na literatura relacionada aos adultos de meia-idade com características socioeconômicas desfavoráveis, como baixas renda e escolaridade.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Instituto de Geriatria e Gerontologia} }