@PHDTHESIS{ 2017:259757803, title = {Imagens e memórias : a representação do 11 de setembro no cinema norte-americano}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7617", abstract = "A análise das imagens em movimento possibilita interpretar as relações políticas e as representações sociais, visto que nelas estão expressas variadas perspectivas culturais e, portanto, variadas memórias. Esta tese aborda a representação dos atentados de 11 de setembro de 2001, em Nova York, em longas-metragens norte-americanos produzidos entre 2002 e 2012. Se existem diversos documentários sobre o 11 de setembro, não podemos dizer o mesmo dos longas-metragens de ficção. Há uma escassa produção sobre o assunto, limitada a conexões com o tema e seus desdobramentos. Diante desse cenário, surgiram duas perguntas. Quais são os filmes sobre os atentados do 11 de setembro? O que define filmes sobre os atentados? Como o cinema contempla a memória dos atentados em filmes de longa-metragem norteamericanos? Nossos objetivos específicos são mapear as imagens produzidas pelos filmes selecionados e observar as estratégicas estéticas que contribuem para a produção de uma “cultura da memória” (HUYSSEN, 2000) em relação aos atentados. Em outras palavras, desejamos entender de que modo são representadas as memórias sobre os atentados na cinematografia norteamericana. Para tanto, selecionamos cinco filmes que constituem o corpus desta pesquisa: As Torres Gêmeas (Olivier Stone, 2006), Voo United 93 (Paul Greengrass, 2006), A Última Noite (Spike Lee, 2002), O Relutante Fundamentalista (Mira Nair, 2012) e A Hora Mais Escura (Kathryn Bigelow, 2012). Como metodologia, utilizamos a técnica de análise fílmica, apoiando-nos em Jacques Aumont, René Gardies, Michel Marie e Laurent Jullier. A partir das análises propostas, nosso pressuposto é de que observaremos nos filmes o conceito de “lugar de memória”, estipulado por Pierre Nora (1993), e de que perceberemos paralelos com a “cultura da memória”, noção abordada por Andreas Huyssen (2000). Constatamos que a cinematografia norte-americana impôs a ausência das imagens dos atentados de 11 de setembro, e as narrativas analisadas caminham juntas no sentido da reconstrução de uma memória ainda fragilidade.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social}, note = {Faculdade de Comunicação Social} }