@PHDTHESIS{ 2017:513537058, title = {Limites ao compartilhamento de prova no processo penal}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7595", abstract = "O presente trabalho tem o objetivo de discutir os limites ao compartilhamento de provas no processo penal, tendo como perspectiva de an?lise o indiv?duo enquanto sujeito de direitos e n?o mero objeto da investiga??o, sobretudo considerando o incremento dos novos meios de obten??o de prova que propiciam uma substancial altera??o na forma como devemos encarar a investiga??o preliminar e a produ??o da prova sob o crivo do contradit?rio. No contexto do processo penal brasileiro, o entendimento dos Tribunais Superiores n?o enfrenta a tem?tica do compartilhamento de provas com a profundidade necess?ria, raz?o pela qual esse tem sido admitido de forma ilimitada e irrestrita. Com isso, na pr?xis forense tem se verificado o compartilhamento de provas entre processos penais ou mesmo entre o processo penal e um processo de natureza distinta, sem observ?ncia das proibi??es de prova estabelecidas pela legisla??o constitucional e infraconstitucional. A problem?tica do compartilhamento de provas deve observar que a introdu??o dos novos meios de obten??o de prova acarreta uma (re)discuss?o da sua teoria geral e de seus princ?pios norteadores. As proibi??es de prova devem ser respeitadas, n?o se podendo admitir a usurpa??o desses par?metros por uma via transversa (o compartilhamento das provas), quando se verificar viola??o aos direitos fundamentais do sujeito de direitos. O estudo da tem?tica tamb?m perpassa a valora??o dos conhecimentos fortuitos, ou seja, quando e diante de quais circunst?ncias a informa??o obtida em uma investiga??o criminal pode ser utilizada (compartilhada) com outro processo tamb?m de natureza penal. Contudo, a discuss?o sobre o compartilhamento de provas n?o se restringe aos conhecimentos fortuitos, pois abarca outras situa??es. Assim, a discuss?o doutrin?ria sobre a prova emprestada tamb?m assume grande import?ncia como ponto de partida para defini??o de alguns standards m?nimos. Entretanto, deve-se observar que as categorias jur?dicas discutidas no ?mbito da prova emprestada n?o fornecem subs?dios suficientes para delimitar as situa??es em que a prova ? obtida pelos m?todos invasivos aos direitos fundamentais, sendo necess?rio avan?ar nesse aspecto a partir de legisla??o comparada e da discuss?o principiol?gica estabelecida. A constru??o desses standards m?nimos para delimitar as hip?teses nas quais ser? (ou n?o) admitido o compartilhamento, tem como pauta o tratamento do indiv?duo como sujeito de direitos e n?o mero objeto da investiga??o, de modo a estabelecer um norte para a valora??o judicial das situa??es concretas verificadas no processo penal brasileiro.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Criminais}, note = {Escola de Direito} }