@MASTERSTHESIS{ 2017:249526480, title = {A alteridade do real ou da in-condi??o prolet?ria : ensaio sobre signific?ncia e justi?a em Emmanuel Levinas}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7570", abstract = "Esta disserta??o procura apresentar a correla??o entre signific?ncia e justi?a que h? no pensamento do fil?sofo lituano-franc?s Emmanuel Levinas, ou seja, como que o nascimento do sentido ? chamado ? realiza??o da justi?a com os pr?ximos e distantes. No primeiro cap?tulo, apresenta-se a descri??o levinasiana da rela??o entre o existente (o ente humano) para com a exist?ncia (o ser em geral), e de como essa rela??o com o ser j? ? um protesto contra o ser, isto ?, necessidade de evas?o dele, uma vez que a rela??o do humano com o seu ser n?o ? de car?ncia deste, mas de excesso que resulta em opress?o. O existente n?o pode descolar-se da sua exist?ncia, do seu ser, est? pregado a ele, mas este mesmo ser n?o satisfaz as aspira??es de uma vida verdadeiramente humana; na busca por evas?o da condi??o de ser, o humano pode se enveredar por meios ilus?rios e moment?neos de esquecimento desse ser. No segundo cap?tulo, apresenta-se a cr?tica de Levinas contra as filosofias da totalidade e do neutro, que retiram o seu sentido da l?gica do ser, a partir de sua inspira??o na filosofia de Franz Rosenzweig e com a an?lise cr?tica do que Levinas chamou ? ?poca de filosofia do hitlerismo. Essas filosofias, trabalhando com a l?gica ontol?gica (simetria, contemporaneidade, igualiza??o), tendem a anular as diferen?as, quer dizer, as singularidades, o que em termos pol?ticos significa a legitima??o do estado de guerra e de estruturas totalit?rias que reduzem a multiplicidade de termos a um s? termo. No terceiro cap?tulo, apresenta-se como que de uma transcend?ncia ? ordem do ser ? o rosto, in-condi??o porque n?o part?cipe das condi??es do ser ?, a subjetividade do sujeito pode se libertar da opress?o do excesso de ser para um de outro modo que ser, com o trauma do encontro com o rosto de outrem que na sua mis?ria, indig?ncia e exposi??o ? morte chamam o sujeito ?s responsabilidades. Responsabilidades que obsessionam o sujeito e o tomam como ref?m do outro ao modo de maternidade, em que h? o outro-no-mesmo, e em que o eu, contrariamente ? l?gica do ser, j? n?o ? para-si, mas ? um-para-o-outro, ? signific?ncia. No quarto cap?tulo, apresenta-se um breve excurso sobre o pranto como modo de exposi??o da alteridade e de descarga do ser, como express?o do de outro modo que ser. No quinto e ?ltimo cap?tulo, apresentam-se as consequ?ncias para a signific?ncia da entrada do terceiro (da multiplicidade social) nas rela??es com outrem e de como esta chama a responsabilidade do sujeito a fazer uso, agora sim, da l?gica do ser, da ontologia, como fun??o de justi?a; tamb?m se apresentam as reservas levinasianas para com o estado liberal e do chamado que a obsess?o materna pelo outro, pela justi?a, ? tamb?m chamado ? revolu??o, isto ?, ? liberta??o do proletariado da sua in-condi??o prolet?ria.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Filosofia}, note = {Escola de Humanidades} }