@MASTERSTHESIS{ 2017:617221725, title = {Dist?rbios respirat?rios do sono em pacientes pedi?tricos portadores de fibrose c?stica}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7501", abstract = "Fibrose c?stica (FC) ? uma doen?a gen?tica, que compromete a fun??o de diversos ?rg?os epiteliais. O acometimento do sistema respirat?rio ? a principal causa de morbidade e mortalidade nestes pacientes. Como em muitas afec??es respirat?rias cr?nicas, o comprometimento da ventila??o manifesta-se inicialmente durante o sono. A presen?a de altera??o no sono pode estar associada a um pior controle da doen?a, atrav?s de maior inflama??o local, aumento na frequ?ncia das exacerba??es respirat?rias, redu??o da fun??o pulmonar e preju?zo nas trocas gasosas, contribuindo, tamb?m, para uma piora na qualidade de vida. Embora relevantes, na literatura verificam-se achados contradit?rios e limita??es quanto ? descri??o da presen?a de dist?rbios respirat?rios do sono na popula??o pedi?trica com FC e reduzido n?mero de trabalhos com relato de avalia??o capnogr?fica. Sendo assim, os objetivos do presente estudo foram descrever a frequ?ncia de dist?rbios respirat?rios do sono em pacientes pedi?tricos portadores de FC em acompanhamento ambulatorial e verificar a associa??o entre os achados de polissonografia (PSG) e outras vari?veis avaliadas rotineiramente no per?odo de vig?lia. Dos 91 pacientes do centro multidisciplinar de FC do Hospital S?o Lucas da Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul (PUCRS), 54 indiv?duos puderam ser inclu?dos no projeto de avalia??o da via a?rea superior (VAS) e sono. Destes, havia informa??es referentes ?s VAS em 48 prontu?rios e ao sono (atrav?s do registro do resultado de exame de PSG), em 16. Todos os pacientes com PSG foram inclu?dos neste estudo e apresentavam as seguintes caracter?sticas: idade m?dia 11?5,6 anos, ?ndice de massa corporal (em Z escore) de 0,13?0,61 e volume expirat?rio no primeiro segundo (VEF1) m?dio de 87,95?26,21% do predito. Verificamos que o VEF1 foi correlacionado ? m?dia da satura??o de oxihemoglobina no sono (r= 0,602, p 0,023) e ao pico da estimativa do g?s carb?nico (CO2) exalado (EtCO2) no sono (r= -0,645, p 0,024). Al?m disso, a presen?a de coloniza??o cr?nica das vias a?reas por Pseudomonas aeruginosa (PA) apresentou associa??o com a m?dia do EtCO2 no sono n?o REM (33?2,77mmHg nos pacientes sem coloniza??o versus 37?1,41mmHg nos com PA cronicamente; p 0,024). Ainda, o ?ndice de apneia e hipopneia por hora de sono se correlacionou com o nadir de SatO2 (r= -0,593, p 0,015). Embora nossa principal limita??o tenha sido o pequeno tamanho da amostra, sabemos que a PSG ? um exame de dif?ceis acesso e execu??o, especialmente para a popula??o pedi?trica, tanto que estudos pr?vios envolvendo crian?as incluem, em geral, amostras entre 10 e 40 indiv?duos com FC (a maior parte sem avalia??o da capnografia noturna). Por fim, os achados do presente estudo corroboram publica??es pr?vias que sugerem que a avalia??o do sono poderia servir como um precoce indicativo da progress?o da doen?a respirat?ria em FC, embora ainda sejam necess?rios mais estudos que avaliem essas vari?veis e, especialmente, que analisem a medida do CO2 noturno. Assim, conclu?mos que, se n?o a popula??o geral de fibroc?sticos, alguns grupos possam se beneficiar mais desta avalia??o (PSG) em espec?fico, como aqueles colonizados por Pseudomonas aeruginosa e os com redu??o persistente de ?ndices de fun??o pulmonar, sobretudo do VEF1.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Medicina/Pediatria e Sa?de da Crian?a}, note = {Escola de Medicina} }