@PHDTHESIS{ 2017:1178983526, title = {Morbidade neonatal em um hospital com alta preval?ncia de cesarianas eletivas}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7500", abstract = "Objetivos: Avaliar a preval?ncia de complica??es neonatais com necessidade de cuidados especiais, morbidade respirat?ria e encefalopatia hip?xico-isqu?mica, de acordo com o tipo de parto, em um hospital privado com alta preval?ncia de cesarianas. M?todos: Estudo retrospectivo que incluiu rec?m-nascidos de ?37 semanas de idade gestacional e peso de nascimento ?2.500 g cujos partos ocorreram no per?odo de fevereiro de 2013 a junho de 2016. Foram exclu?dos os rec?m-nascidos com malforma??es e/ou infec??es cong?nitas que necessitaram de cuidados especiais. Os prontu?rios eletr?nicos foram revisados por dois autores e os dados foram analisados por meio do programa IBM SPSS vers?o 22.0, utilizando teste do qui quadrado ou exato de Fisher, Kruskal-Wallis e teste Z. Os pacientes foram classificados conforme o tipo de parto: parto vaginal; ces?rea ap?s trabalho de parto; ces?rea agendada; ces?rea por bolsa rota; ces?rea por patologias ou situa??es espec?ficas, incluindo doen?a materna hipertensiva, diabetes, restri??o do crescimento intrauterino e gemelaridade; e ces?rea de emerg?ncia. Posteriormente, os tipos de parto foram reclassificados em grupos maiores para a an?lise: Grupo 1: parto vaginal + ces?rea ap?s trabalho de parto; Grupo 2: ces?rea agendada + ces?rea por bolsa rota + ces?rea por patologia. A ces?rea de emerg?ncia foi analisada separadamente. Resultados: Foram inclu?dos no estudo 12.528 rec?m-nascidos, dos quais 6.894 (55%) nasceram por ces?rea agendada, 3.252 (26%) pelos outros tipos de ces?rea e 2.382 (19%) por parto vaginal, resultando em uma preval?ncia de cesarianas de 81%. Cinquenta e tr?s por cento das parturientes eram prim?paras. O peso ao nascer foi significativamente maior na ces?rea agendada do que nos outros tipos de parto. A idade gestacional n?o foi diferente comparando ces?rea agendada e parto vaginal, (mediana 39 semanas), mas foi maior nestes do que nos outros modos de parto (mediana 38 semanas). A necessidade de cuidados especiais (interna??o na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal) no Grupo 1 foi de 2,68% (intervalo de confian?a [IC]95% 2,06-3,31%) e no Grupo 2 foi de 2,85% (IC95% 2,25-3,21), diferen?a n?o significativa (p=0,680). Por?m, analisando por idade gestacional, a necessidade de cuidados especiais do Grupo 2 foi significativamente mais frequente para os nascidos antes de 38 semanas (p=0,023) e menos frequente para os nascidos ap?s as 40 semanas (p=0,026). Nas demais idades gestacionais n?o foram encontradas diferen?as significativas entre os grupos. A incid?ncia de disfun??o respirat?ria precoce foi de 0,93% (IC95% 0,56-1,31) no Grupo 1 e de 1,17% no Grupo 2 (p=0,389). A incid?ncia de encefalopatia hip?xico-isqu?mica foi 0,23% (IC95% 0,05- 0,42) no Grupo 1 e zero no Grupo 2 (p <0,001). Durante o per?odo do estudo, houve apenas uma morte materna, no grupo ces?rea de emerg?ncia. Conclus?es: Houve maior preval?ncia de morbidade neonatal, relacionada ao nascimento antes das 38 semanas de idade gestacional, no grupo que incluiu ces?rea agendada + ces?rea por bolsa rota + ces?rea por patologia, comparado ao grupo que incluiu parto vaginal + ces?rea intraparto, apoiando as recomenda??es de que as cesarianas eletivas devem ser evitadas antes das 39 semanas completas de gesta??o. Nesta amostra, a cesariana sem trabalho de parto pr?vio foi associada a risco reduzido de encefalopatia hip?xico-isqu?mica no rec?m-nascido.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Medicina/Pediatria e Sa?de da Crian?a}, note = {Escola de Medicina} }