@PHDTHESIS{ 2017:392206092, title = {Cidade do estranhamento : remo??es involunt?rias no espa?o urbano}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7318", abstract = "Este estudo tem seu ch?o na cidade, espa?o de vida da maioria da popula??o mundial e, portanto, l?cus de produ??o e reprodu??o das rela??es sociais. Espa?o ainda onde se desenvolve o trabalho de muitos Assistentes Sociais na interface com as express?es da quest?o social e suas especificidades enquanto quest?o urbana. Tem como tema o direito ? cidade e seu contraponto nos processos de remo??o e reassentamento involunt?rio, diante da perspectiva de mercantiliza??o do espa?o urbano e da moradia, j? que a pol?tica habitacional passa a compor parte do sistema de financeriza??o do capital. Essa tese tem por objetivo analisar como o direito ? cidade ? constru?do nos territ?rios urbanos impactados por programas de reassentamento involunt?rio. Para isso, tem refer?ncia no m?todo dial?tico cr?tico e nas categorias te?ricas de totalidade, historicidade, media??o e contradi??o. Metodologicamente, foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa que teve como campo dois programas de reassentamento involunt?rio executados para realiza??o de obras de infraestrutura na cidade de Porto Alegre: o Programa Integrado Socioambiental e o Projeto Nova Tronco. Os instrumentos utilizados foram a observa??o participante, com registros em di?rio de campo, e entrevistas semiestruturadas, realizadas com gestores dos programas e lideran?as comunit?rias. Os dados foram pensados atrav?s da t?cnica de an?lise de conte?do e resultaram em tr?s categorias explicativas da realidade: percep??o sobre a produ??o da cidade, cotidiano e rela??es entre comunidades e poder p?blico. Os resultados da pesquisa nos permitem concluir que os programas de remo??o e reassentamento involunt?rio s?o parte de um conjunto mais amplo de a??es de condu??o do empresariamento da cidade, executado atrav?s da conjun??o de interesses do Estado e do mercado. Nesse sentido, a cidade, enquanto produ??o do trabalho humano, passa a ser estranha ao trabalhador, porque n?o se apropria do resultado de seu pr?prio trabalho. Por um lado, o cotidiano das fam?lias atingidas por esses processos ? marcado por sentimentos de perdas, tanto materiais ? moradia, espa?os p?blicos na comunidade, conquistas comunit?rias ?, quanto imateriais ? v?nculos de vizinhan?a e comunit?rios, redes de solidariedade e sa?de mental. Por outro, ao tempo em que s?o processos marcados pela domina??o entre Estado e uma classe subalterna e por desigualdades de poder, s?o tamb?m geradores de resist?ncia.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Servi?o Social}, note = {Escola de Humanidades} }