@MASTERSTHESIS{ 2017:653050631, title = {Dois ensaios sobre a desigualdade de oportunidades no Brasil}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7332", abstract = "A presente disserta??o ? constitu?da de dois ensaios acerca das desigualdades de oportunidades no Brasil. Mensura-se um limite inferior da desigualdade de renda e de oportunidades a n?vel nacional e estadual no Brasil, evidenciando seus componentes eticamente aceit?veis e inaceit?veis. Aplicando a metodologia param?trica de Ferreira e Gignoux (2011) aos dados da PNAD entre 2001 e 2014, o Ensaio I mostra a diminui??o no ?ndice de desigualdade de oportunidades (IOp) de 0,106 para 0,066, uma queda de 37,37% no per?odo. Em compara??o, a disparidade de renda, mensurada pelo ?ndice MLD, caiu de 0,55 para 0,40, uma redu??o de 27,2%. Da queda na desigualdade total, 53% se deve ? diminui??o na parcela injusta da desigualdade, enquanto a parcela justa representa 47% da redu??o. O peso das circunst?ncias da desigualdade de oportunidades manteve-se praticamente constante, com 58% para a informalidade do trabalhador, 27% para as diferen?as de cor e 14% das diferen?as de sexo. Comparando a renda dos grupos por circunst?ncias, mostra-se que a renda m?dia do grupo em maior desvantagem, ?mulheres n?o brancas informais?, ? de apenas 29,5% da renda do grupo em maior vantagem, ?homens brancos formais?. Todavia, os grupos em maior desvantagem foram os que mais se beneficiaram do crescimento da renda. Entre os estados, Santa Catarina oferece o melhor ?ndice de oportunidades, enquanto o Piau? ocupa a ?ltima posi??o. Ficou clara a desvantagem relativa da regi?o Norte e Nordeste, regi?es que apresentam sistematicamente os ?ndices de desigualdade de oportunidades mais elevados. No Ensaio II, analisa-se especificamente o estado do Rio Grande do Sul no ano de 2010 utilizando-se os ?ndices de Desigualdade de Oportunidades Municipais (IOp-M) calculados por Figueiredo et al. (2013). Observa-se como os resultados est?o distribu?dos espacialmente no territ?rio do estado e a sua rela??o com vari?veis produtivas. A an?lise LISA permitiu verificar a presen?a de efeitos de transbordamento do IOp-M de uma cidade para seus vizinhos. A forma??o de clusters espaciais mostra que as desigualdades injustas sofrem depend?ncia espacial. Considerando exclusivamente a estrutura produtiva, o Princ?pio da Compensa??o de Roemer (1998) sugere que a regra alocativa de recursos p?blicos demandaria um direcionamento de recursos para as regi?es com maiores IOp-M?s e mais dependentes do servi?o p?blico e agricultura, enquanto os munic?pios com maior participa??o da ind?stria, com?rcio e servi?os t?m necessidades menores de compensa??o.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Economia do Desenvolvimento}, note = {Escola de Neg?cios} }