@MASTERSTHESIS{ 2017:898024987, title = {Tempos do cotidiano de uma cooperativa de economia solid?ria}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7228", abstract = "A globaliza??o capitalista aprofunda a desigualdade socioecon?mica, o desemprego, a pobreza, a destrui??o da natureza, etc. A Economia Solid?ria, por sua vez, surge com uma proposta de inclus?o dos sujeitos, trazendo em seu ?mago pressupostos associativistas e cooperativistas, al?m de valorizar a participa??o, a solidariedade e a coopera??o. No Rio Grande do Sul, existe um incentivo para o desenvolvimento de empreendimentos econ?micos solid?rios, e onde predominam experi?ncias vinculadas ao cooperativismo. No cotidiano de cada empreendimento, o tempo assume um car?ter crucial. Por isso, esta pesquisa buscou compreender como se articulam os diferentes tempos do cotidiano em uma cooperativa de Economia Solid?ria: da satisfa??o das necessidades b?sicas, imediatas de sobreviv?ncia; da viabilidade econ?mica da cooperativa; e da incorpora??o dos princ?pios da Economia Solid?ria. A fundamenta??o te?rica transitou sobre a compreens?o do Tempo, a Teoria do Cotidiano de Agnes Heller, o Trabalho, o Cooperativismo e a Economia Solid?ria. Foi uma pesquisa qualitativa, por meio de um estudo de caso, com a utiliza??o do m?todo dial?tico cr?tico. Foi analisada uma cooperativa com os seguintes crit?rios: estar funcionando h? mais de cinco (5) anos, em conson?ncia com os princ?pios da Economia Solid?ria, da ?rea de produ??o de alimentos, e ser formada por sujeitos cuja renda principal fosse proveniente da cooperativa. Como instrumentos foram utilizados: a entrevista semiestruturada e a observa??o participante. Foram entrevistados quatro (4) integrantes da cooperativa com per?odo de perman?ncia distintos. O reconhecimento dos dados foi realizado por meio da An?lise de Conte?do de Moraes (1999). Esta investiga??o evidenciou que o tempo para satisfa??o das necessidades b?sicas do sujeito e o tempo de viabilidade da cooperativa foram longos. Houve tempos distintos para incorpora??o dos princ?pios da economia solid?ria, assim como, seu exerc?cio ? complexo e n?o necessariamente ocorre de forma plena. Ficou evidente que as pessoas que comp?em a cooperativa conseguem suspender o cotidiano por meio do trabalho criativo, mas n?o permanecem nessa esfera o tempo todo.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Servi?o Social}, note = {Escola de Humanidades} }