@MASTERSTHESIS{ 2017:1281566193, title = {Depress?o p?s-parto materna : intera??o m?e-beb? e processamento de faces}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7167", abstract = "A depress?o ? uma condi??o m?dica muito comum e com alta preval?ncia entre a popula??o. Dentre os especificadores do transtorno, um dos quadros com maior incid?ncia durante a gesta??o ou puerp?rio ? a depress?o p?s-parto materna (DPP). A gesta??o e o per?odo p?sparto s?o considerados momentos de risco para o desenvolvimento ou aumento de transtornos psiqui?tricos em mulheres e, em especial, a DPP. A presente disserta??o ? composta por dois estudos emp?ricos; o primeiro aborda o impacto da depress?o p?s-parto materna na intera??o m?e-beb?, levando em considera??o as dimens?es da m?e, do beb? e da dupla. O Estudo I contou com a participa??o de 27 duplas e, destas, nove com sintomas de depress?o e 18 sem a presen?a do transtorno, recrutadas em cinco diferentes cidades do Rio Grande do Sul. As mulheres responderam ao question?rio de perguntas gerais, que foi desenvolvido especialmente para esta pesquisa: EPDS (ponto de corte ?11 pontos), BDI, BAI, SCID, WASI, filmagem e GRS. Foram realizadas an?lises descritivas, an?lises de correla??o, MANOVAs e MANCOVAs, com covaria??es. Dentre os principais resultados obtidos, constatou-se que a preval?ncia de DPP encontrada foi de 33%, ?ndice maior do que aponta a literatura. Escolaridade est? relacionada significativa e positivamente a melhores ?ndices maternos de intera??o. Em todas as dimens?es da escala de intera??o, os ?ndices de mulheres com DPP foram inferiores aos resultados das mulheres sem DPP. O Estudo II aborda o processamento de express?es faciais de adultos e de beb?s. A amostra foi composta por parte das m?es do Estudo I. Participaram 22 mulheres, sendo que 19 responderam a tarefa de faces adultas e 22 a de beb?s; destas, 08 deprimidas e 14 controles. Para este estudo, al?m dos instrumentos de dados demogr?ficos e avalia??o materna, foi inclu?da a tarefa de reconhecimento de faces. Para as an?lises dos dados, o programa SPSS foi utilizado e tamb?m ANOVAs, MANCOVAs, correla??es e an?lises descritivas foram realizadas. Dentre os principais resultados, mulheres com DPP apresentaram menor acur?cia para as express?es faciais de beb?s e adultos e classificaram as faces com menos intensidade conforme o tempo de exposi??o aumentava, se comparadas ao grupo controle. Os achados do estudo apontam para os d?ficits em rela??o ao reconhecimento de express?es faciais em mulheres com DPP, o que pode ocasionar na diminui??o quanto ? qualidade da rela??o m?e-beb?, visto que as respostas adequadas ?s demandas do beb? encontram-se prejudicadas pelas distor??es no reconhecimento da emo??o expressa pela crian?a. Intera??es malsucedidas podem acarretar problemas no desenvolvimento do beb?. Os achados de ambos os estudos apontam para a necessidade de mais pesquisas na ?rea, que busquem contribuir para a preven??o e a interven??o/tratamento do mediadores e moderadores da qualidade da rela??o m?e-beb? em casos de DPP.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Psicologia}, note = {Escola de Humanidades} }