@PHDTHESIS{ 2016:1083798324, title = {Escore de risco para acidente vascular cerebral em cirurgia cardíaca}, year = {2016}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7081", abstract = "Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) é uma complicação responsável por alta morbi-mortalidade no pós-operatório de cirurgia cardíaca, com incidência de 1,3 a 4,3% e mortalidade entre 13% e 41%. Vários modelos foram propostos para avaliar risco de mortalidade após cirurgia cardíaca. Entretanto, a maioria desses modelos não avalia a morbidade pós-operatória. Objetivo: Desenvolver um modelo de escore de risco para AVC pós-operatório de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca (cirurgia de revascularização do miocárdio, troca valvar e cirurgia combinada - CRM + troca valvar), com circulação extracorpórea (CEC). Métodos: A amostra do estudo incluiu dados de 4.862 pacientes adultos que realizaram cirurgia cardíaca entre janeiro de 1996 a dezembro de 2012 no Hospital São Lucas da PUCRS. Regressão logística foi utilizada para avaliar a relação entre fatores de risco e o desenvolvimento de AVC. Dados de 3.258 pacientes foram utilizados para desenvolver o modelo, após análises uni e multivariada. Seu desempenho foi validado nos demais pacientes (n=1.604). O modelo final foi construído com a amostra total, permanecendo as mesmas variáveis. A acurácia do modelo foi testada utilizando-se a área sob a curva ROC. Resultados: A incidência estimada para AVC no pós-operatório foi de 3% (149). Dentre os pacientes que desenvolveram o desfecho, 59,1% eram do sexo masculino, 51% tinham idade ≥ 66 anos e 31,5% evoluíram para óbito. Na análise multivariada, cinco variáveis permaneceram preditoras independentes para o desfecho: idade avançada, cirurgia de urgência/emergência, doença arterial obstrutiva periférica (DAOP), história de doença cerebrovascular (DCV) e tempo de circulação extracorpórea (CEC) > 110 minutos. A área sob a curva ROC obtida foi de 0,71 (IC 95% 0,66 – 0,75), Conclusão: O escore de risco construído permite estabelecer cálculo da incidência de AVC após cirurgia cardíaca, utilizando variáveis clínicas e cirúrgicas (idade, prioridade cirúrgica, DAOP, história de DCV e tempo de CEC). A partir dessas variáveis, foi possível construir um escore de risco que classifica o paciente como de baixo, médio, elevado e muito elevado risco operatório para o evento cerebrovascular AVC.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde}, note = {Faculdade de Medicina} }