@MASTERSTHESIS{ 2016:1923601026, title = {Aspectos condicionadores do objeto nulo e do pronome pleno em portugu?s brasileiro : uma an?lise da fala infantil}, year = {2016}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6996", abstract = "O quadro pronominal do portugu?s brasileiro (PB) vem passando por modifica??es ao longo do tempo. Desde o s?culo XIX, o cl?tico acusativo de terceira pessoa (o, a) vem perdendo espa?o no conjunto de pronomes (cf. Cyrino (1994/1997), Nunes (1993), Bagno (2011) entre outros). Para retomar elementos anaf?ricos em posi??o de objeto direto, a gram?tica do PB fornece duas estrat?gias no lugar do cl?tico: o pronome pleno (ele, ela) e uma categoria vazia, o objeto direto nulo. A escolha pela retomada anaf?rica de objeto com pronome pleno ou objeto nulo n?o ? aleat?ria; antes, essa escolha se d? por influ?ncia de tra?os sem?nticos (e talvez discursivos) do referente da an?fora pronominal. De acordo com a literatura, os tra?os de [animacidade], [especificidade], [definitude] e [g?nero sem?ntico] s?o os que parecem condicionar o uso entre pronomes plenos e objetos nulos em PB, e ? isso que investigaremos em nosso trabalho. Nossa hip?tese central ? que apenas uma dessas caracter?sticas do referente seja de fato aquela que serve de gatilho para o uso do pronome ou do objeto nulo: o tra?o de [g?nero sem?ntico]. Outra de nossas hip?teses ? que o uso de uma categoria vazia na retomada anaf?rica em posi??o de objeto (um objeto nulo) ? a estrat?gia default, n?o marcada em PB (em contrapartida, o uso de um pronome nessa fun??o ? a estrat?gia marcada). Para corroborar nossa hip?tese, analisamos a fala de crian?as entre as idades de 1 a 9 anos, dos corpora do CEAAL (PUCRS) e PEUL (UFRJ). Nossa hip?tese de que o tra?o de [g?nero sem?ntico] ? suficiente para explicar o condicionamento de retomadas anaf?ricas em PB mostrou-se inconclusiva, mas, ainda assim, parece promissora, pois os resultados analisados a partir desse tra?o dos referentes aparentam polarizar de melhor maneira as retomadas entre objetos nulos e pronomes. Al?m disso, ? mais econ?mico explicar um fen?meno a partir de um ?nico tra?o e n?o de uma combina??o de tra?os. Nossa hip?tese de que a maneira n?o marcada de retomar anaforicamente um objeto nulo em PB ? atrav?s de uma categoria vazia foi confirmada atrav?s dos dados de nosso corpus, e ademais, acreditamos que, na fala infantil, o uso de objetos nulos ? generalizado, pois a categoria vazia ocorre em casos nos quais se esperaria pronome.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Letras}, note = {Faculdade de Letras} }