@PHDTHESIS{ 2008:1621780062, title = {Prevalência de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular em pacientes com zumbido e qualquer grau de perda auditiva e audiometria normal}, year = {2008}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6928", abstract = "Objetivos: (1) Verificar a prevalência de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular (DTM) em pacientes com zumbido e qualquer grau de perda auditiva e em pacientes com zumbido e audiometria normal em comparação com um grupo controle; 2) Estabelecer uma possível concomitância e/ou correlação dos sinais e sintomas de DTM com as causas estabelecidas ou presumíveis do zumbido presente; 3) Verificar a existência de relação entre o local e o lado onde o sintoma zumbido é mais intenso (lado predominante) e os sinais e sintomas de DTM, conforme os diagnósticos de Eixo - I de DTM. Materiais e métodos: A avaliação audiológica básica, avaliação objetiva e psicoacústica do zumbido, bem como sua etiologia foram estabelecidas clinicamente e através de testes auditivos básicos executados por médicos otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Os referidos métodos de avaliação seguiram os Critérios de Diagnóstico de Pesquisa para o Zumbido, estabelecidos pelo Ambulatório de Zumbido do Serviço de Otorrinolaringologia do HCPA. O instrumento para avaliação da DTM foi a versão oficial do questionário e formulário de exame dos Critérios de Diagnóstico para Pesquisa das Disfunções Temporomandibulares (RDC/TMD). Foram formados três grupos de estudo: a) pacientes com zumbido e qualquer grau de perda auditiva; b) pacientes com zumbido e audiometria normal; c) pacientes do grupo controle sem queixas otorrinolaringológicas. As condições nos três casos, foram comprovadas por um médico otorrinolaringologista. Resultados e conclusões: Os pacientes do grupo de zumbido com qualquer grau de perda auditiva apresentaram uma associação direta com o diagnóstico de dor miofacial, com o diagnóstico de deslocamento de disco com redução, artralgia, osteoartrose, osteoartrite da ATM e também com o diagnóstico de redução da dimensão vertical. Entretanto, não apresentaram associação entre o diagnóstico do Eixo I e o lado do zumbido, entre a presença de dor músculo-articular e o lado no qual o sintoma zumbido era mais intenso, nem entre a gravidade do zumbido e o nível de dor músculo-articular. Os pacientes do grupo de zumbido sem perda auditiva apresentaram uma associação direta com o diagnóstico de deslocamento de disco com redução e artralgia. Apresentaram também uma associação direta entre a gravidade do zumbido e o nível de dor nos músculos temporais posteriores esquerdo e direito. Entretanto, tais indivíduos não apresentaram uma associação entre o diagnóstico do Eixo I e o lado do zumbido, nem entre a presença de dor músculo-articular e o lado no qual o zumbido era mais intenso. Além disso, os grupos de pacientes de zumbido não diferiram entre si em relação aos escores do grau de dor crônica, depressão e somatização, incluindo e excluindo dor, apesar de apresentarem escores superiores aos do grupo controle. Entretanto, embora não tenham apresentado escores significativamente mais elevados no Eixo II do RDC, os pacientes do grupo de zumbido com perda auditiva apresentaram valores superiores para a gravidade do zumbido em relação ao grupo de pacientes com zumbido sem perda auditiva.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia}, note = {Faculdade de Odontologia} }