@PHDTHESIS{ 2016:215206559, title = {Estudo prospectivo clínico-radiográfico de implantes curtos unitários na região posterior}, year = {2016}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6922", abstract = "O uso de implantes curtos oferece aos dentistas e aos pacientes uma opção de fácil abordagem para restaurações protéticas frente às limitações anatômicas quando comparadas às técnicas regenerativas. O presente estudo clínico-radiográfico prospectivo de coorte objetivou através do manuscrito 1 avaliar a taxa de complicações protéticas, falhas do implante e perda óssea marginal dos implantes dentários de 6-mm restaurados com coroas unitárias em regiões posteriores, e seus possíveis fatores de risco, bem como através do manuscrito 2 apresentar o desenvolvimento de um novo método para aferição de alterações volumétricas do nível ósseo ao redor dos implantes dentários utilizando sobreposição de imagens tridimensionais. Metodologia: Foram instalados 46 implantes Standard Plus Regular Neck SLActive® (Straumann) de 6-mm de comprimento e 4.1-mm de diâmetro em 20 pacientes. Os pacientes foram examinados clínico-radiograficamente logo após a instalação do implante, da prótese e posteriormente a cada 12 meses. Sendo realizada tomografia computadorizada Cone Beam (CBCT) logo após a instalação do implante, 12 e 24 meses após a prótese. No manuscrito 1, os potenciais fatores de risco (arcada, presença de bruxismo, força máxima de mordida, proporção coroa/implante (C/I) anatômica e clínica, e área da mesa oclusal) foram analisados com os desfechos: sobrevida dos implantes, perda óssea (linear) e falhas protéticas. No manuscrito 2, as reconstruções tridimensionais do perímetro ósseo mais próximo ao implante foram realizadas no software Mimics® e convertidas em formato STL para exportar ao software Geomagic Studio®, onde foram sobrepostas, mensuradas volumetricamente. Resultados: No manuscrito 1 o tempo médio de acompanhamento clínico foi de 45 ± 9 (16; 57) meses. Não houve perda precoce de implantes; após o carregamento protético ocorreram 4 perdas (sobrevida de 91,3%) e 13 complicações protéticas (28,3%), gerando um índice de sucesso de 65,2%. O termo de fragilidade demonstrou uma probabilidade 95% maior de perda na mandíbula em relação à maxila. Observou-se perda óssea peri-implantar média de 0,2 ± 0,4mm no primeiro ano, de 0,1 ± 0,2mm no segundo ano, de 0,1 ± 0,3mm no terceiro ano, e de 0,2 ± 0,4mm no quarto ano, com perda média acumulada de 0,3 ± 0,5mm aos 48 meses. No modelo multinível os efeitos da proporção C/I clínica (P<0,001) e do tempo (P<0,001) foram significativos sobre a perda óssea, estimando-se que para um aumento de uma unidade no tempo (12 meses) e de 0,1 na proporção C/I clínica está associada uma perda média de 0,1mm para cada um dos fatores. Os demais potenciais fatores de risco não apresentaram relação estatisticamente significativa com os desfechos estudados. No manuscrito 2, a perda óssea média volumétrica durante o primeiro ano em função foi de 7,2 ± 6,1 mm3, durante o segundo ano em função foi de 6,4 ± 7,8 mm3, e durante o período acumulado de 2 anos em função foi de 12,6 ± 8,0 mm3. Conclusões: Os implantes de 6 mm, dentro das condições estudadas, são uma alternativa segura de tratamento para suportar coroas unitárias na região posterior dos maxilares. Contudo, a mandíbula apresenta maior risco de falhas. A taxa de complicações protéticas foi mais alta que o reportado na literatura, porém todas eram de fácil resolução. Os fatores tempo e proporção C/I clínico apresentaram-se como fatores preditores para perda óssea. Entretanto, essa pera situou-se dentro dos critérios de sucesso adotados pelo estudo. A mensuração de alterações ósseas volumétricas ao redor dos implantes parece ser possível, desde que as imagens CBCT apresentem bom contraste e nitidez, principalmente quanto ao contorno do implante. Melhorias na qualidade das imagens e nos filtros de detecção de tecido ósseo seriam importantes para que tal metodologia se torne mais rápida e de uso clínico.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia}, note = {Faculdade de Odontologia} }