@MASTERSTHESIS{ 2016:805200432, title = {Estrutura populacional e diversidade genética do golfinho-nariz-de-garrafa Tursiops truncatus (Montagu, 1821) na costa brasileira}, year = {2016}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6897", abstract = "O golfinho-nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus) tem distribuição mundial em diferentes habitats, alta plasticidade comportamental e grande variação genética e morfológica. No Brasil, T. truncatus ocorre de norte a sul, contudo os estudos de estruturação populacional da espécie no país ainda são restritos a algumas localidades. Existe também a proposta baseada na morfologia da existência de outra espécie, T. gephyreus, ao sul da distribuição, em simpatria parcial com T. truncatus. O objetivo deste estudo é avaliar os níveis de variabilidade genética e estrutura populacional da espécie ao longo da costa brasileira além da comparação parcial com a identificação morfológica. Para isso foram analisadas 110 amostras em seis áreas de ocorrência na costa do Brasil, além de espécimes da Guiana Francesa e do Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP). Após a análise da região controladora do DNAmt e de sete loci de microssatélites, nós encontramos estruturação populacional significativa da espécie nos dois marcadores. Esses resultados apontaram a existência de três grupos genéticos geograficamente distintos: ASPSP (ASPSP mais Guiana Francesa), Nordeste (estados do Pará, Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia) e Bacias de Campos e de Santos (BC/BS, estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina). A diversidade haplotípica e a riqueza alélica destes grupos foram altas assim como o grau de estruturação genética entre eles. Já no RS existem alguns indivíduos com alta probabilidade de pertencerem ao grupo BC/BS, e outros ao grupo Nordeste, além de vários indivíduos que compreendem um grupo genético muito diferenciado nos microssatélites e com haplótipos do DNAmt em um clado exclusivo, a maior parte deles identificados como T. gephyreus. Combinando estes resultados com outros estudos parciais, concluímos que o golfinho-nariz-de-garrafa do sudoeste do Oceano Atlântico é composto por, pelo menos, quatro unidades de manejo distintas geograficamente: i) ASPSP; ii) Nordeste; iii) BC/BS (que parece se estender até pelo menos o RS); e iv) Bahía San Antonio, Argentina. Por fim, possivelmente a partir de SC até o Uruguai, parece existir também uma entidade genética distinta, que não é o T. truncatus canônico, mas aparentemente simpátrica com este, e que está claramente associada à morfologia descrita como T. gephyreus, embora alguns aspectos desse quadro ainda não estejam claros o suficiente para que se tome uma decisão taxonômica formal.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zoologia}, note = {Faculdade de Biociências} }