@MASTERSTHESIS{ 2016:1695506537, title = {Efeitos da toxina botulínica tipo A associada à fisioterapia na morfologia muscular e mobilidade funcional em indivíduos pós-AVC : ensaio clínico randomizado}, year = {2016}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6851", abstract = "Introdução: O acidente vascular cerebral é a maior causa de incapacidade motora adquirida em adultos, responsável por diversas complicações neuromotoras, entre essas a mais frequente é a espasticidade. A espasticidade causa um aumento da atividade muscular de forma involuntária que por sua vez resulta em adaptações na morfologia muscular e no desempenho funcional. O objetivo desse estudo é avaliar os efeitos da aplicação de toxina botulínica tipo A (TBA) para o tratamento da espasticidade associada a intervenção de fisioterapia nos parâmetros de arquitetura muscular e desempenho funcional dos plantiflexores em indivíduos com espasticidade pós-AVC. Materiais e métodos: Ensaio clínico randomizado e controlado em que a amostra foi composta por 20 indivíduos com espasticidade em tornozelo alocados em dois grupos: grupo intervenção (TBA + fisioterapia) e grupo placebo (solução salina + fisioterapia). Foi avaliada à arquitetura muscular do gastrocnêmio medial através do comprimento de fascículo, ângulo de penação e espessura muscular por meio de ecografia, também foi mensurado a força dos plantiflexores por meio de dinamometria isocinética e o desempenho funcional no teste de caminhada rápida 8 m, Time Up and Go (TUG) e Sit-to-Stand (STS). Todos os participantes realizaram um programa de fisioterapia por 12 semanas em que um grupo aplicou TBA no músculo gastrocnêmio medial e sóleo e, o outro grupo aplicou solução salina 0,9% nos mesmos músculos. Resultados: O grupo intervenção apresentou redução da espasticidade no tornozelo após quatro e 12 semanas. Os dois grupos não obtiveram diferença significativa no comprimento de fascículo, ângulo de penação e espessura muscular. Da mesma forma, não houve diferença significativa na força dos plantiflexores. O grupo intervenção e o grupo placebo obtiveram redução do tempo de execução após 12 semanas no teste de caminhada rápida 8 m, TUG e STS comparado ao momento pré-intervenção, porém sem diferença entre os grupos. Conclusão: A redução do nível de espasticidade nos plantiflexores causada pela TBA não modificou os parâmetros de arquitetura muscular e não promoveu um melhor desempenho na marcha ou mobilidade funcional básica. A fisioterapia foi suficiente para melhorar o desempenho na marcha e mobilidade funcional básica.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde}, note = {Faculdade de Medicina} }