@MASTERSTHESIS{ 2016:228587859, title = {Avaliação do estado volêmico de pacientes transplantados renais utilizando bioimpedância elétrica}, year = {2016}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6850", abstract = "Introdução: O transplante renal é a terapia mais eficaz para o paciente renal crônico, porém pode apresentar complicações como a função retardada do enxerto (DGF), gerando consequências a longo prazo no prognóstico dos transplantados renais. O impacto da volemia pré-transplante renal no desfecho imediato do transplante é desconhecido, assim como a influência da modalidade de diálise pré-transplante na ocorrência de DGF. O volume corporal pode ser avaliado por bioimpedância, o que auxilia na quantificação da água corpórea, sua distribuição e consequente classificação em euvolêmico, hipovolêmico ou hipervolêmico. Objetivo: Avaliar, pelo método de bioimpedância elétrica, o estado volêmico pré-transplante de pacientes submetidos ao transplante renal e relacionar com a necessidade de diálise no pós-operatório. Métodos: Estudo observacional prospectivo e longitudinal, incluiu pacientes renais crônicos submetidos a transplante renal no Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul no período entre outubro de 2014 e dezembro de 2015. A avaliação da composição corporal foi realizada utilizando o monitor de composição corporal - BCM (Fresenius Medical Care), no pré-operatório do transplante renal, imediatamente antes da ida ao bloco cirúrgico, e os pacientes foram acompanhados durante a primeira semana de recuperação. DGF foi definida como a necessidade de diálise na primeira semana pós transplante. Foi aplicado o teste t de Student para comparação de variáveis contínuas e para as categóricas usou-se o teste do qui quadrado ou teste exato de Fisher. O nível de significância adotado foi de alfa=0,05 e para as análises empregou-se o pacote estatístico SPSS versão 17 para Windows. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da instituição através do Parecer n°826.866. Resultados: Foram estudados 36 pacientes transplantados renais (50,3 +14,4 anos; 22 masculinos), classificados de acordo com a volemia, em sua maioria como hipervolêmicos (16, 44,4%) e euvolêmicos (15, 41,7%). DGF foi vista em 25 (69,4%) pacientes, sendo a hipercalemia a principal indicação de diálise (19, 59,2%) e 27 (75%) tiveram alta hospitalar com ganho de função renal. A volemia não foi associada à ocorrência de DGF (P=0,610), porém a diálise peritoneal (DP) foi relacionada com menor necessidade de diálise na primeira semana de pós-operatório (P=0,006). Conclusões: A volemia pré-operatória dos pacientes transplantados renais não foi associada à incidência de DGF, o estado volêmico foi similar entre os pacientes em DP e hemodiálise. Os dados sugerem que fazer DP antes do transplante diminui as chances da ocorrência de DGF.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde}, note = {Faculdade de Medicina} }