@MASTERSTHESIS{ 2016:1980698073, title = {A inserção dos psicólogos no Sistema Único de Assistência Social : identidade, práticas e desafios}, year = {2016}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6789", abstract = "Esta dissertação de mestrado é composta por dois artigos empíricos e tem como objetivo analisar as práticas psicológicas a partir do discurso de trabalhadores diretamente implicados nos campos práticos da Política Nacional de Assistência Social. O primeiro artigo tem por objetivo conhecer os discursos que produzem práticas psicológicas no campo da Assistência Social, buscando compreender como é percebido o trabalho interdisciplinar pelos psicólogos inseridos nesse campo, bem como investigar como se constroem as práticas psicológicas de modo coletivo e como categoria profissional. Participaram de um grupo focal psicólogos e um assistente social de Porto Alegre e região metropolitana. Foi realizada análise de conteúdo temática. A análise gerou sete categorias, agrupadas nos eixos Práticas Psicológicas, Trabalho e Política de Assistência. No discurso desses trabalhadores, destacam-se o fatalismo, a exploração e a impotência que se reproduzem na fala e no sentimento dos profissionais e que também é fruto de um contexto de injustiça e opressão, vivido pelos próprios trabalhadores. No segundo estudo, buscou-se além das práticas psicológicas no SUAS, compreender como os psicólogos da assistência constroem sua identidade profissional. Participaram deste estudo psicólogos trabalhadores dos CRAS de Porto Alegre, que foram entrevistados individualmente, além de serem também analisadas as transcrições dos grupos focais do primeiro estudo. Foi realizada análise de conteúdo temática e elencadas cinco categorias a partir da literatura: identidade como experiência negociada do eu, afiliação, trajetória de aprendizagem, multiafiliação e afiliação definida globalmente, mas experimentada localmente. Na análise, destaca-se a dificuldade dos profissionais de perceberem-se trabalhadores da assistência, além de se posicionarem coletiva e politicamente. Conclui-se, através dos dois estudos, que, ao psicólogo trabalhador da assistência, é necessário assumir posição política a serviço da transformação social, articular-se como categoria profissional e também perceber-se e identificar-se como trabalhador da assistência. Entretanto, ainda trata-se de uma categoria profissional que está identificada com a prática clínica tradicional, mesmo que algumas práticas transformadoras já venham sendo produzidas.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia}, note = {Escola de Humanidades} }