@MASTERSTHESIS{ 2016:1505994759, title = {Cyberbullying, estrat?gias de coping e esquemas iniciais desadaptativos em adolescentes}, year = {2016}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6587", abstract = "Cyberbullying ? definido como um fen?meno que envolve comportamentos agressivos, intencionais e repetitivos, realizados atrav?s de meios eletr?nicos, ao longo de um determinado per?odo e perpetrados por um indiv?duo ou grupo contra uma v?tima que apresenta dificuldade em se defender. J? estrat?gias de coping s?o um conjunto de esfor?os cognitivos e comportamentais mut?veis, utilizados para lidar com exig?ncias internas ou externas, avaliadas pelo indiv?duo como excessivas aos seus recursos. Por fim, Esquemas Iniciais Desadaptativos (EIDs) referem-se a um padr?o cognitivo e emocional disfuncional, relacionado a si mesmo ou a outros indiv?duos, os quais s?o desenvolvidos durante a inf?ncia ou adolesc?ncia. Assim, o presente trabalho teve por objetivo investigar o processo de cyberbullying em adolescentes de duas cidades do Rio Grande do Sul (Brasil), bem como a rela??o desse fen?meno com as estrat?gias de coping e com os Esquemas Iniciais Desadaptativos. Para isso, a investiga??o foi dividida em dois artigos emp?ricos. O primeiro artigo objetivou relacionar os pap?is sociais no cyberbullying (n?o-envolvidos, v?timas, agressores ou v?timas-agressores) e os estilos de coping. Participaram do estudo 273 estudantes (idade m?dia=14,91; DP=1,43). Os adolescentes foram convidados a responder ao Question?rio de Dados Sociodemogr?ficos, ao Revised Cyberbullying Inventory (RCBI), ao Question?rio de Esquemas de Young para Adolescentes (QEA) e ao Invent?rio de Estrat?gias de Coping de Lazarus e Folkman. Os resultados indicaram que 58% dos adolescentes sofreram ou perpetraram alguma forma de agress?o virtual. Al?m disso, as m?dias das estrat?gias coping de autocontrole, suporte social e fuga-esquiva foram significativamente maiores para as v?timas do que para os n?o-envolvidos. Por sua vez, a estrat?gia de confronto foi mais frequente no relato das v?timas-agressores que dos n?o-envolvidos. Discute-se a frequ?ncia elevada do cyberbullying na amostra pesquisada, bem como a preval?ncia de estrat?gias de coping focadas na emo??o. J? o segundo artigo buscou investigar as rela??es entre os pap?is sociais no cyberbullying e os Esquemas Iniciais Desadaptativos propostos por Young. Os participantes, bem como os procedimentos, foram os mesmo do Estudo 1. Os resultados apontaram que as meninas tenderam a estar mais envolvidas em pr?ticas de cyberbullying que os meninos. Os adolescentes envolvidos em cyberbullying como v?timas e v?timas-agressores tenderam a apresentar m?dias mais elevadas na maioria dos EIDs do que os n?o-envolvidos. V?timas apresentarem escores significativamente maiores no esquema de Defeito, em compara??o a agressores, v?timas-agressores e n?o-envolvidos, assim como obtiveram pontua??es significativamente maiores nos esquemas de Desconfian?a, Autocontrole insuficiente, Subjuga??o e Auto-sacrif?cio, em compara??o aos n?o-envolvidos e no esquema de Emaranhamento em compara??o a v?timas- agressores. Por outro lado, as v?timas-agressores apresentaram escores mais elevados nos esquemas de grandiosidade, auto-controle insuficiente e busca de aprova??o em compara??o a n?o-envolvidos. Observou-se uma frequ?ncia mais elevada de cyberbullying entre as meninas, o que remete a interpreta??es sobre influ?ncias culturais e biol?gicas relacionadas a g?nero e agressividade. Por fim, ? igualmente problematizada a quest?o dos EIDs como poss?veis fatores que vulnerabilizam o indiv?duo ? cyber vitimiza??o ou propiciam a realiza??o de atos agressivos no contexto virtual.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Psicologia}, note = {Faculdade de Psicologia} }