@PHDTHESIS{ 2016:1931995271, title = {Bem-estar institucional em uma escola da Rede Marista}, year = {2016}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6575", abstract = "Investigamos o Bem-estar Institucional a partir das respostas de docentes, discentes, gestores e funcionários ao Questionário de Bem-estar Institucional (QBEI), no início e final do ano letivo de 2014, acompanhando a implementação das Matrizes Curriculares e desenvolvimento de ações oriundas do Planejamento Estratégico de um colégio marista de Porto Alegre. No referencial elencamos elementos sobre mal/bem-estar docente, Bildung, Psicologia Positiva, afetividade, ambiente educacional. Na pesquisa, de nível descritivo, utilizamos o método misto (quanti-qualitativo), com 220 participantes , aplicando o Questionário, com perguntas de resposta fechada/aberta, complementando com Diário de Campo da pesquisadora, registrando observações realizadas durante o ano letivo. Para análise dos dados quantitativos do QBEI utilizamos o programa estatístico SPSS 17.0-Windows, com estatística descritiva, comparação entre médias (primeira/segunda coleta), Teste-t pareado, correlação de Pearson e regressão logística das variáveis. Os resultados da pesquisa apontaram que os índices se mantiveram estáveis no início e final do ano, constatando diferenças estatisticamente significativas na Escala de Afetos Positivos e Negativos, fator de Afetos Negativos dos docentes (M1=4,42, M2= 4,06, p= 0,025) e discentes (M1=4,04, M2= 3,91, p= 0,020); na de Bem-estar Espiritual nos domínios pessoal (M1=18,40, M2= 16,40, p= 0,000) e comunitário dos discentes (M1=18,12, M2= 15,97, p= 0,000), o que reflete na média global destes (M1=64,14, M2= 59,54, p= 0,005); na percepção cultural e clima organizacional (FOCUS) nas dimensões apoio (M1=43,22, M2= 39,78, p= 0,049), regras (M1=36,56, M2= 33,56, p= 0,007) e objetivos (M1=32,48, M2= 29,04, p= 0,021) dos docentes, e para os discentes nas dimensões regras (M1=33,58, M2= 32,37, p= 0,049) e objetivos (M1=30,69, M2= 28,80, p= 0,000); e na Percepção do Suporte Organizacional na dimensão afetiva dos docentes (M1=21,52, M2= 19,91, p= 0,053) e na dimensão cognitiva (M1=18,37, M2= 16,82, p= 0,000) e na média global (M1=36,15, M2= 34,45, p= 0,013) dos discentes. Verificamos que o BEI apresenta consistência interna adequada em suas escalas e, utilizado o método Stepwise, na regressão logística o resultado sob a curva de ROC foi de 0,916. Na análise das resposta às questões abertas utilizamos a Técnica de Análise de Conteúdo (categorização), que foram complementados com elementos do Diário de Campo (etapa inicial de leitura flutuante), originando cinco categorias: Definição de Bem-estar, Aspectos que geram Bem-estar, Ações para o Bem-estar, Percepção das relações na Instituição, Promoção do Bem-estar; em que os participantes ressaltaram características positivas da instituição (clima familiar, possibilidade de diálogo entre as pessoas, ambiente limpo e organizado) e pontos a melhorar (relações interpessoais entre todos aqueles que fazem parte da instituição, que deveriam ser mais saudáveis e baseadas em respeito, valorização e reconhecimento do trabalho dos docentes e funcionários e desempenho dos estudantes; necessidade de mais momentos de feedback e espaço para de fato dialogar). A partir dos resultados, também sugerimos propostas para a instituição baseadas no modelo marista de educar. Ressaltamos ainda que, quanto mais positiva a avaliação que a pessoa realiza de si mesma, melhor é a avaliação que realiza sobre a Instituição. Ou seja, melhores graus de Bem-Estar Subjetivo refletem em melhores e mais positivos graus de Bem-estar Institucional.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Faculdade de Educação} }