@MASTERSTHESIS{ 2015:654204255, title = {As experi?ncias sociais das mulheres em situa??o de viol?ncia e as estrat?gias de enfrentamento}, year = {2015}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6373", abstract = "A Secretaria Estadual de Pol?ticas para Mulheres divulgou, em 2013, que a viol?ncia praticada contra as mulheres ga?chas, seguida de morte, tem como principal agressor os companheiros ou ex-companheiros, e, na maioria dos casos, as a??es violentas acontecem durante o dia, na resid?ncia. As dificuldades das mulheres em romper com a viol?ncia esbarram em fatores importantes referentes ? rota complicada em busca de apoio. O caminho percorrido pelas mulheres em situa??o de viol?ncia pode ser estimulado e viabilizado, dependendo das rela??es estabelecidas com as institui??es p?blicas, familiares e pessoas de sua conviv?ncia. Ao contr?rio, poder? caracterizar a perman?ncia nas situa??es violentas. Dessa forma, justifica-se a realiza??o desta pesquisa, cujo objetivo geral consiste em identificar as experi?ncias sociais das mulheres em situa??o de viol?ncia e suas estrat?gias de enfrentamento, na rede prote??o especializada no munic?pio de Porto Alegre/RS, Centro de Refer?ncia de Atendimento ? Mulher M?rcia Calixto. Quanto ? proposta metodol?gica, optou-se pela pesquisa qualitativa de abordagem n?o probabil?stica, sob a perspectiva hist?rico-estrutural, cujas categorias te?ricas centrais s?o: totalidade, contradi??o e historicidade. Foram entrevistadas 6 (seis) mulheres assistidas pelo Centro de Refer?ncia de Atendimento ? Mulher M?rcia Calixto, com entrevistas semiestruturadas, gravadas e transcritas. Os dados foram submetidos ? an?lise tem?tica de Bardin (1977). Pretende-se com essa proposta contribuir com subs?dios para a compreens?o do fen?meno e qualificar a rede de servi?os no munic?pio de Porto Alegre/RS. Os resultados sugerem que as mulheres utilizam diversas estrat?gias de enfrentamento para rompimento da viol?ncia dom?stica, como submeter-se ?s vontades do companheiro para evitar novas situa??es de viol?ncia e at? mesmo esconder armas de fogo. Observou-se que as mulheres permanecem durante anos em situa??o de viol?ncia, at? a buscarem apoio na rede de prote??o. Entre os fatores obstacullizadores da rota cr?tica est?o: o medo, a vergonha, a culpa, isolamento social, falta de apoio familiar e fatores emocionais, como a depress?o. Entre os fatores mobilizadores para a busca de apoio, evidenciou-se, o suporte dos filhos, aumento da viol?ncia, satura??o da mulher e a busca em defender os filhos do companheiro. Os servi?os de sa?de s?o os primeiros lugares procurados pelas mulheres. A Delegacia da Mulher vem em segundo lugar. Neste percurso, as mulheres sofrem diversas viola??es de direitos, desde o n?o de acolhimento e/ou inadequado, demora nos tr?mites legais, entre outros. Evidenciou-se a necessidade de pol?ticas p?blicas intersetoriais que d?em conta das necessidades concretas das mulheres, destacando principalmente, a rede de atendimento especializada, essencial para o rompimento da viol?ncia. Conclui-se que as estrat?gias das mulheres para acessarem seus direitos s?o permeadas de contradi??es e ambival?ncias. Os processos de tomada de decis?o de romper com relacionamentos violentos perpassam pela desnaturaliza??o da viol?ncia, redefini??o de pap?is de g?nero socialmente constru?dos, fatores esses que ainda contribuem para a subalternidade das mulheres.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Servi?o Social}, note = {Faculdade de Servi?o Social} }