@MASTERSTHESIS{ 2015:332754280, title = {Assembleia de aves territorialistas na forma??o espinilho : densidade e sele??o de habitat reprodutivo}, year = {2015}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6320", abstract = "A ?rea de estudo est? inserida numa matriz campestre do bioma pampa, em uma ecoregi?o conhecida como del espinal ou espinhal com componentes arb?reos marcantes, predominantemente situada no territ?rio argentino, com uma pequena representa??o no Brasil, mais precisamente no extremo oeste do Rio Grande do Sul. Esta forma??o ? considerada amea?ada e de alta prioridade de conserva??o na Argentina e, no estado do Rio Grande do Sul e seus remanescentes est?o restritos ao Parque Estadual do Espinilho e ?reas lim?trofes. Na esfera nacional esta regi?o abriga um grupo de esp?cies de aves de distribui??o restrita a esta forma??o, sendo diversas delas classificadas como amea?adas de extin??o. Apesar da relev?ncia amplamente difundida na literatura sobre a especificidade das esp?cies de espinilho a seu habitat, carecemos de estudos na regi?o, especialmente sobre as densidades populacionais e as caracter?sticas na vegeta??o selecionadas por estas esp?cies. Desta forma este estudo teve por objetivo responder quest?es ligadas a densidade de territ?rios reprodutivos e caracter?sticas na vegeta??o que podem estar atuando na distribui??o da assembleia de aves territorialistas na ?rea do Parque Estadual do Espinilho. Quatro ?reas de tamanhos e caracter?sticas distintas foram selecionadas (total de 206,2 ha) e nove amostragens foram realizadas em cada ?rea durante a esta??o reprodutiva de 2012/2013 com o uso do m?todo de mapeamento de territ?rios (spot-mapping). Previamente, indiv?duos foram anilhados nas ?reas com anilhas met?licas e coloridas de modo a facilitar a posterior identifica??o dos territ?rios. Para um total de 51 esp?cies foram coletados dados que possibilitaram a identifica??o de, no m?nimo, um territ?rio. As densidades de territ?rios (territ?rio / 100 ha) variaram entre 110,96 at? 0,09. Esp?cies comuns no Estado como Zonotrichia capensis, Sicalis flaveola e Troglodytes musculus foram as esp?cies com maiores densidades. Sete vari?veis da vegeta??o foram medidas e cinco delas demonstraram diferen?as significativas (Kruskal-Wallis, P < 0,05) entre as ?reas: densidade de arb?reas; riqueza de arb?reas, circunfer?ncia do caule das arb?reas, altura do estrato herb?ceo e densidade de arbustos. ?reas com elevada cobertura do estrato arb?reo foram preferidas por 21 esp?cies. ?reas com altura elevada do estrato herb?ceo favoreceram esp?cies campestres ou ocupantes de ?reas arbustivas, como Volatinia jacarina, Sicalis luteola, Sporophila caerulescens e Euscarthmus meloryphus. Os locais onde ocorrem outras esp?cies arb?reas, al?m das esp?cies mais caracter?sticas da forma??o Espinilho (Prosopis spp., Vachelia caven) foram utilizados por esp?cies de ?reas mais florestadas (borda de floresta) como por exemplo Elaenia parvirostris, Turdus amaurochalinus, Synallaxis frontalis, Poospiza melanoleuca, Cranioleuca pyrrhophia e Cyanocorax chrysops. As ?reas com presen?a de gado apresentaram reduzida altura do estrato herb?ceo e menor densidade de arbustos, caracter?sticas selecionadas por esp?cies que forrageiam no solo, entre elas, algumas de interesse de conserva??o, como Asthenes baeri, Drymornis bridgesii, Coryphistera alaudina, Pseudoseisura lophotes e Gubernatrix cristata. Nossos dados sugerem cautela nas a??es de retirada do gado ap?s a aquisi??o de novas ?reas do Parque Estadual do Espinilho, sendo necess?rio o monitoramento de todas as medidas que visem promover qualquer altera??o na estrutura da vegeta??o, fator que pode refletir de forma negativa na utiliza??o das ?reas por algumas esp?cies.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Zoologia}, note = {Faculdade de Bioci?ncias} }