@MASTERSTHESIS{ 2015:2048472164, title = {Eficácia de uma intervenção fisioterapeutica na qualidade de vida, propriocepção, sensibilidade e mobilidade de idosos diabéticos institucionalizados}, year = {2015}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6249", abstract = "Introdução: Com o aumento da expectativa de vida e o crescimento da população idosa, as doenças crônicas degenerativas se desenvolvem com maior frequência. O diabetes mellitus (DM) é uma dessas doenças, a cada dia mais comum nesta população, e representa um dos principais problemas de Saúde Pública em todo o mundo. Os indivíduos acometidos pelo diabetes mellitus (DM) apresentam predisposição a desenvolver neuropatias, redução da propriocepção e sensibilidade, que podem ser diagnosticadas pela detecção de pontos de maior pressão e sensibilidade tátil diminuída, auxiliando na prevenção do pé diabético e suas consequências mais severas, como a amputação e a morte Outra situação muito comum com o crescimento da população idosa é o aumento do número de instituições de longa permanência para idosos, os quais chegam nelas, em geral, mais velhos e fragilizados, com autonomia e independência funcional comprometidas, bem como apresentando várias comorbidades, sendo o DM uma das mais prevalentes. Sendo assim, é importante que se desenvolva medidas terapêuticas que possam melhorar a propriocepção e a sensibilidade dos membros inferiores (MsIs) de idosos diabéticos, para prevenir o pé diabético e suas consequências. Objetivos: o presente estudo teve como objetivo avaliar se um programa fisioterapêutico traria mudanças na qualidade de vida, na mobilidade funcional, na propriocepção, na sensibilidade tátil e dolorosa em MsIs de idosos diabéticos que residem em ILPI. Método: Neste ensaio clínico randomizado foram avaliados 43 idosos com diagnóstico de DM, residentes de cinco ILPI na cidade de Porto Alegre e região metropolitana. Todos os idosos foram avaliados antes e depois de uma intervenção fisioterapêutica [dados pessoais; avaliação da qualidade de vida (SF-36); sensibilidade plantar (estesiômetro de Semmes-Weinstein); mobilidade funcional (Timed Up and Go Test - TUG); avaliação de propriocepção (plataforma de Baropodometria)]. Após a avaliação inicial, os idosos foram divididos, por sorteio, em dois grupos, controle (GC; n=22; 11 mulheres) e intervenção (GI; n=21; 16 mulheres). Por nove semanas, o GI recebeu um treinamento de propriocepção, sensibilidade e marcha, enquanto o GC manteve sua rotina inalterada. Resultados: Após a intervenção, os idosos do GI apresentaram melhora significativa (p<0,05) do Escore Geral do SF-36 e do Estado Geral de Saúde e apresentam escores significativamente mais altos do que os idosos do GC em termos de Capacidade Funcional, Aspectos Emocionais e Escore Geral. Os resultados também apontaram para a redução significativa da superfície de contato do pé direito do GI, indicativa de uma melhor distribuição de pressão plantar e do equilíbrio estático. Não foi detectada diferença significativa na mobilidade funcional medida pelo TUG em nenhum dos dois grupos. O grupo controle não apresentou nenhuma mudança significativa em nenhum dos aspectos mensurados, exceto pelo aumento da pressão do pé direito, indicativo de aumento de risco para o desenvolvimento de úlceras plantares. Conclusão: Diante dos resultados obtidos, pode-se concluir que o protocolo proposto, aplicado aos idosos diabéticos foi efetivo para a melhora qualidade de vida e, provavelmente, para a manutenção da sensibilidade, propriocepção, mobilidade funcional e equilíbrio.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Instituto de Geriatria e Gerontologia} }