@MASTERSTHESIS{ 2015:216492119, title = {Doenças crônicas não transmissíveis e sinais e sintomas de depressão e de declínio cognitivo em idosos na atenção primária à saúde}, year = {2015}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6198", abstract = "Objetivos: Investigar as doenças crônicas não transmissíveis associadas com sintomas de depressão e sinais de deficit cognitivo em idosos atendidos pela Estratégia Saúde da Família. Métodos: Estudo transversal com 1.391 idosos atendidos no Programa de Envelhecimento Cerebral (PENCE) da Estratégia Saúde da Família do Município de Porto Alegre (RS). Os dados foram coletados a partir do prontuário do PENCE, que contém informações sociodemográficas e doenças crônicas autorreferidas, além de instrumentos utilizados para triagem de depressão e declínio cognitivo. Para o rastreio dos sintomas de depressão, foi utilizada a Escala de Depressão Geriátrica (GDS-15), e, para o rastreio dos sintomas de deficit cognitivo, foi utilizado o Vellore, que contém 10 questões para um informante e testagem breve realizada com o idoso. Resultados: Apenas 18,7% dos idosos não referiram doença crônica e 47,5% referiram duas ou mais. Foi observada maior frequência de doença crônica com idade avançada (P<0,001) e menor escolaridade (P=0,004); e menor frequência de doença crônica entre os solteiros (P=0,001). O resultado da GDS foi alterado em aproximadamente 28% dos idosos sem doença crônica e 44% daqueles com alguma doença crônica (P<0,001). Já o resultado do cognitivo foi alterado em aproximadamente 42% e 51% dos idosos sem e com doença crônica, respectivamente (P<0,001). A maior prevalência de sintomas depressivos foi no sexo feminino e nos idosos com doença coronariana, insuficiência cardíaca e AVC; e menor prevalência naqueles com 1o grau completo, que vivem com parceiro e nos viúvos. Já a presença de sinais de deficit cognitivo foi prevalente entre os que tinham 80 anos ou mais, nos idosos da raça negra e naqueles que apresentavam doença coronariana e acidente vascular encefálico; e foi menos prevalente, quanto maior a escolaridade e entre os idosos que referiram reumatismo/artropatia. Conclusão: Os resultados sugerem que, entre as doenças crônicas, as cardiovasculares e as cerebrovasculares têm associação independente mais evidente, tanto com depressão quanto com declínio cognitivo, corroborando a hipótese de uma possível relação da depressão como fator de risco para doença vascular e desta com comprometimento encefálico associado ao declínio cognitivo e, talvez, também com a depressão.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Faculdade de Medicina} }