@MASTERSTHESIS{ 2015:11240654, title = {Clarice Lispector e ditadura militar:representa??o e subjetividade num contexto de censura}, year = {2015}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6149", abstract = "Quem pensa no que foi escrito em peri?dicos, durante o regime militar no Brasil, lembra logo dos jornais alternativos, que expunham os problemas da ?poca, em contraposi??o ? grande m?dia, que calava. Entretanto, obviamente, o cen?rio jornal?stico n?o era composto apenas por esses dois opostos: o impacto da situa??o hist?rica era percebido com maior ou menor grau em todos os setores do jornalismo, at? mesmo na grande m?dia. Este trabalho surgiu com o intuito de analisar de que maneira esse per?odo de exce??o est? representado nas publica??es de Clarice Lispector no Jornal do Brasil, que tinha alta circula??o nessa ?poca. As cr?nicas escolhidas foram Daqui a vinte e cinco anos, de 16 de setembro de 1967; Dos palavr?es no teatro, de 7 de outubro de 1967; Carta ao Ministro da Educa??o, de 17 de fevereiro de 1968; Medo da liberta??o, de 31 de maio de 1969, e Esbo?o do sonho do l?der, tamb?m de 31 de maio de 1969. Os conceitos analisados nos textos ser?o a Cr?nica, sob a ?tica do jornalista Jos? Marques de Melo, e o Estere?tipo, a Cultura, o Poder e o Socioleto, a partir da concep??o do semi?logo Roland Barthes. A Cr?nica ser? vista como um g?nero opinativo dos jornais, com estrutura hip?tese/conclus?o, que tem como objetivo transmitir pensamentos a respeito de fatos, ideias e sensa??es. O Estere?tipo ser? considerado uma necrose da linguagem, uma vez que ? composto por palavras que, de tanto serem repetidas, perderam seu sentido mais profundo. O Poder, nesta pesquisa, estar? ligado a qualquer discurso, mesmo quando este parte de fora do poder oficial. Ele ? conceituado como a Libido Dominante, ou energia prazerosa, que est? no ser humano e aparece presente em todas as a??es das pessoas. A Cultura, aqui, sofrer? influ?ncias da sociedade em todos os sentidos: ser? toda a forma de comunica??o falada, vista ou escrita. Tratar-se-? do banco de influ?ncias do autor estudado, o chamado intertexto. Quanto ao Socioleto, ser? tido como a linguagem social idiom?tica. Esta n?o ser? dividida por especifica??es geogr?ficas, mas sim pela constru??o de guetos profissionais e sociais, por exemplo. O Socioleto ser? dividido em dois segmentos: o dos discursos dentro do poder, ou encr?ticos, e o dos fora do poder, ou acr?ticos. Um pode se tornar o outro e, quando isso ocorre, automaticamente assume as caracter?sticas daquele tipo de linguagem. Visto que a escritora analisada demonstra cr?ticas a respeito da atua??o dos militares, o subtipo aqui averiguado ser? o acr?tico. A pesquisa realizada ser? qualitativa, atrav?s de uma an?lise semiol?gica, utilizando os conceitos de Roland Barthes. A Semiologia do franc?s busca reconstituir o funcionamento dos sistemas de significa??o da l?ngua, construindo um simulacro para os objetos observados. A partir do princ?pio de pertin?ncia, ser? escolhido um ponto de vista espec?fico e os outros poss?veis ser?o exclu?dos, a fim de que o corpus seja melhor delimitado. O m?todo empregado ser? o Paradigma da Complexidade, de Edgar Morin, que busca articular diferentes campos do saber, promovendo a Transdisciplinaridade. Para tanto, sete princ?pios foram criados pelo autor, a fim de nortear o pesquisador ao longo do caminho transdisciplinar.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Comunica??o Social}, note = {Faculdade de Comunica??o Social} }