@MASTERSTHESIS{ 2015:1899632358, title = {Prevalência de transtorno do humor bipolar em uma amostra de idosos atendidos no programa saúde da família do município de Porto Alegre}, year = {2015}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6094", abstract = "Nos últimos anos, ocorreram modificações significativas nas condições socioeconômicas e de saúde da população mundial e, consequentemente, na estrutura demográfica, acarretando um crescimento expressivo da população idosa e provocando um aumento do risco de adquirir doenças neurológicas e psiquiátricas. Dentre as doenças psiquiátricas, o transtorno bipolar é responsável por importante parcela do prejuízo funcional ao redor do mundo. Contudo, dados internacionais mostram que os transtornos afetivos têm uma prevalência de, aproximadamente, 11,3% da população, podendo atingir 25% dos idosos. Além disso, é uma das doenças que mais gera perdas sociais e nos relacionamentos familiares, podendo levar ao suicídio em, aproximadamente, 15% dos pacientes. O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência do Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) em uma amostra aleatória de idosos atendidos pela Estratégia Saúde da Família (ESF) de Porto Alegre. O estudo é do tipo transversal com coleta prospectiva. A amostra constituiuse de 550 idosos randomicamente selecionados de 30 Equipes de Saúde da Família do Município de Porto Alegre (ESF/POA) sorteadas de modo estratificado por Gerência Distrital. Para os diagnósticos, psiquiatras com experiência na avaliação de idosos utilizaram os critérios diagnósticos de DSM-5. Em relação aos resultados: um total de 5,8% (n=32) dos idosos da amostra apresentaram o Transtorno Afetivo Bipolar, 59,4%( n= 19) com diagnóstico do tipo I e 40,6% (n=13) do tipo II. Desse total, 1,5% (n= 8) apresentam quadro atual de TAB e 4,4% (n= 24) quadro de TAB no passado. Dentre os idosos que apresentaram o transtorno, algumas associações significativas podem ser destacadas: entre tentativa de suicídio na vida (21,6%; p=0,001), entre o risco de suicídio (15,7%; p=0,001) e uma associação limítrofe entre o idoso ter companheiro com TAB (8,3%; p= 0,053). Variáveis associadas ao THB são sexo feminino, ter companheiro e risco de suicídio. Neste estudo, notou-se uma significativa prevalência do transtorno no idoso e foi possível identificar fatores preditores por meio das análises realizadas. Os achados do presente trabalho são preocupantes, sendo necessário serem reproduzidos em outras localidades e amostras.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Instituto de Geriatria e Gerontologia} }