@MASTERSTHESIS{ 2015:1728714263, title = {Avalia??o do metabolismo da adenosina em um modelo de s?ndrome alco?lica fetal em zebrafish (Danio rerio)}, year = {2015}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6037", abstract = "A exposi??o ao etanol durante as fases iniciais de desenvolvimento embrion?rio pode causar altera??es morfol?gicas e comportamentais, mesmo quando ingerido em baixas doses. Retardo no crescimento, microcefalia e retardo mental s?o algumas das caracter?sticas observadas em crian?as portadoras da SAF (s?ndrome alco?lica fetal), cujas m?es ingeriram etanol durante a gesta??o. Os mecanismos pelos quais o etanol afeta o desenvolvimento embrion?rio e causa tais altera??es ainda n?o foram completamente desvendados. O aumento extracelular da adenosina ap?s exposi??es cr?nicas e agudas ao etanol indica que o sistema purin?rgico tem um importante papel nesses mecanismos. A adenosina ? um neuromodulador que atua atrav?s da ativa??o de receptores metabotr?picos do tipo P1 (A1, A2A, A2B e A3) e pode agir como um neuroprotetor end?geno. No espa?o extracelular, a adenosina pode ser produzida pela hidr?lise sequencial da adenosina trifosfato (ATP) realizada pela cascata das ectonucleotidases, uma fam?lia de enzimas localizada na superf?cie celular, sendo o processo chave ? hidr?lise da adenosina monofosfato (AMP) ? adenosina ? realizada pela ecto-5?- nucleotidase. A utiliza??o do peixe-zebra em estudos toxicol?gicos e de desenvolvimento oferece uma s?rie de vantagens. Seu tamanho e a forma de cria??o permitem a manuten??o de uma grande quantidade de peixes em um espa?o relativamente pequeno. O cruzamento resulta em um grande n?mero de ovos e o desenvolvimento ocorre rapidamente, e progride atrav?s de etapas bem definidas. Estudos recentes t?m empregado o peixe-zebra como modelo para a s?ndrome alco?lica fetal e demonstrado que a exposi??o embrion?ria ao etanol resulta em fen?tipos compar?veis com aqueles observados em outros modelos vertebrados. O objetivo deste estudo foi avaliar o papel do metabolismo da adenosina nos par?metros morfol?gicos e locomotores de larvas de peixe-zebra expostas ao etanol. Os resultados obtidos demonstraram que al?m dos danos morfol?gicos j? conhecidos, h? altera??o na atividade enzim?tica da ecto- 5?-nucleotidase em larvas de 7 dias, em ambos os tratamentos, agudo e cr?nico, de uma forma independente da express?o g?nica, que por sua vez, n?o foi alterada. O tratamento pr?vio com AOPCP, um inibidor da ecto-5?-nucleotidase, n?o foi capaz de prevenir os danos morfol?gicos de forma relevante, embora estatisticamente verificou-se uma leve preven??o. O pr?-tratamento com dipiridamol, um bloqueador do transporte de adenosina, piorou ainda mais os efeitos causados pelo etanol. Considerando as mudan?as que ocorrem nos n?veis extracelulares de adenosina ap?s exposi??es ao etanol e o envolvimento do sistema purin?rgico em est?gios iniciais do desenvolvimento, nossos resultados sugerem que existe uma a??o combinada da enzima ecto-5?-nucleotidase e dos transportadores de nucleos?deos nesta eleva??o dos n?veis extarcelulares de adenosina, com ?nfase na inibi??o dos transportadores de nucleos?deos. Adicionalmente, podemos inferir que h? uma correla??o entre a eleva??o dos n?veis de adenosina e os defeitos morfol?gicos caracter?sticos da exposi??o ao etanol. Tais resultados sugerem que o sistema purin?rgico ? um alvo para os efeitos t?xicos induzidos pelo etanol nas fases iniciais do desenvolvimento.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Biologia Celular e Molecular}, note = {Faculdade de Bioci?ncias} }