@MASTERSTHESIS{ 2015:911133828, title = {Varia??es sazonais do metabolismo energ?tico e do balan?o oxidativo em Parastacus brasiliensis promatensis (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)}, year = {2015}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6017", abstract = "Os macroinvertebrados bent?nicos ocupam uma posi??o cr?tica na cadeia alimentar, uma vez que eles s?o respons?veis pela troca de energia entre os recursos basais e os n?veis tr?ficos superiores. Com o objetivo de analisar o comportamento fisiol?gico do lagostim Parastacus brasiliensis promatensis ao longo do ano, foram coletados 69 indiv?duos no m?s central de cada esta??o do ano. Os animais coletados foram medidos quanto ao comprimento de cefalot?rax, tendo como crit?rio o valor m?nimo 20 mm para captura, ap?s tiveram a hemolinfa retirada em meio contendo oxalato de pot?ssio 10% (anticoagulante) e deixadas em banho de gelo por 24 horas para utiliza??o apenas do plasma nas an?lises. Ap?s a captura os animais foram sacrificados por crioanestesia. No momento de cada coleta foi obtida uma amostra de ?gua do local de coleta, riacho Garapi? (S?o Francisco de Paula, RS), para an?lise dos par?metros f?sico-qu?micos. Em laborat?rio os indiv?duos foram pesados quanto ao peso total e peso tecidual para determina??o dos ?ndices de reple??o g?strica e hepatossom?tico (IH), em ambos os g?neros, e gonadossom?tico (IG) apenas nas f?meas; como tamb?m o grau de reple??o g?strico. Na hemolinfa quantificamos, por espectrofotometria, as prote?nas, o lactato, os lip?deos, os triglicer?deos, o glicerol, o colesterol VLDL e o HDL e a glicose. Analisamos ainda o comportamento de tr?s enzimas antioxidantes, sendo elas a super?xido dismutase (SOD), a catalase (CAT) e a glutationa S-tranferase (GST); bem como uma medida de dano celular (lipoperoxida??o, LPO), com o objetivo de descrever o status oxidativo desta subesp?cie em diferentes esta??es do ano. Estas an?lises foram realizadas, por m?todos espectrofotom?tricos, nas br?nquias, no hepatop?ncreas e no m?sculo abdominal para ambos os g?neros e, nas g?nadas das f?meas. Os dados foram analisados por ANOVA de uma via seguida de Bonferroni ou Kruska-Wallis seguido de Dunn, nos programas SPSS (vers?o 17.0) ou Bioestat, respectivamente. As analises estat?sticas indicam que houve diferen?a entre o IH E IG de f?meas ao longo do per?odo de estudo. Na primavera (pico reprodutivo) observamos um aumento do IG e uma redu??o do IH, sugerindo aloca??o das reservas energ?ticas do hepatop?ncreas para as g?nadas; hip?tese refor?ada pela an?lise do IH em machos, onde n?o houve diferen?a significativa. O ?ndice g?strico mostrou uma redu??o (p<0,05), em ambos os sexos, no inverno o que aliado a uma diminui??o da temperatura ambiental e manuten??o da glicemia sugerem uma diminui??o da taxa metab?lica e da explora??o do habitat, com poss?vel utiliza??o das reservas end?genas; aliados a uma diminui??o do glicerol e prote?nas na transi??o do outono para o inverno. Ambos os g?neros apresentaram diferen?as (p<0,5) para os n?veis de lactato, com os n?veis relacionando-se possivelmente com o baixo teor de oxig?nio dissolvido (3,31mg/l) encontrado na ?gua no ver?o, sendo estes considerados n?veis hip?xicos. Houve tamb?m um aumento significativo em toda a cadeia lip?dica em ambos os sexos; por?m, mais pronunciado nas f?meas, no per?odo que corresponde ao ?pice da reprodu??o, sendo a prov?vel causa o preparo reprodutivo diretamente e/ou o aumento de gasto energ?tico nesta situa??o. Quanto ao estresse oxidativo, os resultados sugerem que as f?meas apresentam um grande gasto energ?tico na prote??o do tecido gonadal, principalmente na primavera (?pice da reprodu??o), mantendo um alto grau de atividade da enzima GST, aliado ? menor medida de dano celular (LPO) quando comparado com os demais tecidos. J? para os machos o n?vel de lipoperoxida??o foi maior na primavera, em todos os tecidos. Contudo, o tecido branquial se mostrou incapaz de aumentar a atividade antioxidante, sendo apenas o m?sculo e o hepatop?ncreas capazes de incrementarem as defesas enzim?ticas na primavera. Podemos concluir que fatores sazonais influenciam claramente o ciclo bi?logico de P. brasiliensis promatensis e demandam ajustes no balan?o oxidativo, exigindo uma demanda maior das defesas antioxidantes enzim?ticas e do sistema metab?lico.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Zoologia}, note = {Faculdade de Bioci?ncias} }