@MASTERSTHESIS{ 2015:1652386307, title = {A contradi??o na certeza sens?vel}, year = {2015}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/5974", abstract = "Ao procurar determinar e identificar as coisas ? sua volta, a consci?ncia pressup?e que estas sejam coisas indeterminadas. Desse modo, o ato de pensar entra instantaneamente em contradi??o com aquilo que ? pensado e dito, pois determinar algo como sendo indeterminado constitui uma contradi??o. A consci?ncia, em sua representa??o mais imediata, recorre ? certeza sens?vel - que ? a apreens?o que a mesma realiza antes de fazer qualquer tipo de julgamento sobre a verdade ou falsidade da coisa apreendida -, procurando conhecer a verdade do objeto visado. A partir desse ponto, inicia-se um jogo de opostos que ir? perdurar durante todo o seu desenvolvimento, onde, na tentativa de conhecer o que o objeto ? de fato, ao recorrer ? sua base conceitual, a consci?ncia se depara com a universalidade constituinte do conceito acerca desse objeto. E mais, no universal constituinte de seu referencial, o ?outro? aparece para ela como algo fundamental ao seu desenvolvimento. J? esse outro se refere a tudo aquilo que ? exterior a consci?ncia mesma, como as informa??es oriundas do exterior que s?o processadas internamente por meio da linguagem e dos conceitos. Na certeza sens?vel, essas informa??es aparecem de modo contradit?rio para a consci?ncia porque o que ela busca ? conhecer o objeto por si mesma e n?o por meio de um conhecimento proveniente do exterior. Entretanto, ? somente por meio dos conceitos que a consci?ncia ser? capaz de conhecer o objeto em sua singularidade. Dessa forma, a contradi??o de determinar algo de modo singular por meio da universalidade dos conceitos torna-se tamb?m necess?ria em sua busca por conhecimento. Na dial?tica hegeliana, a contradi??o n?o representa a impossibilidade de um conhecimento verdadeiro, mas ? tida como parte constituinte no processo de desenvolvimento da consci?ncia em sua busca pelo saber. Por?m, enquanto Hegel entende que a mesma deve ser sempre suprassumida em prol do desenvolvimento do esp?rito absoluto, outras linhas de interpreta??o n?o consideram que a contradi??o possa ser eliminada no curso do movimento dial?tico.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Filosofia}, note = {Faculdade de Filosofia e Ci?ncias Humanas} }