@MASTERSTHESIS{ 2015:1605272904, title = {Caracterização da Densidade Mineral Óssea de homens com Lesão de Medula Espinhal por traumatismo e fatores associados}, year = {2015}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/5949", abstract = "A Lesão da Medula Espinhal por Traumatismo (LMET) é uma das patologias de maior incidência que causa sequelas físicas irreversíveis em jovens. Com o aumento da expectativa de vida das pessoas com LMET, esses indivíduos acabam por conviver por mais tempo com as comorbidades envolvidas com o trauma raquimedular. Uma das principais consequências secundárias à LMET é a osteoporose, a qual torna o risco de fraturas por pequenos traumas iminente, acarretando em agravamento de saúde e custos elevados para o seu tratamento. A instalação da perda de massa óssea acentudada nos lesados medulares ainda não está bem estabelecida na literatura, sendo que alguns fatores já foram ligados à sua proteção ou risco, porém os estudos são controversos, não havendo um consenso a respeito disso. Da mesma forma, o papel dos parâmetros bioquímicos envolvidos no metabolismo ósseo também não foi bem definido, assim como as terapias de reabilitação capazes de frear esta perda óssea. Assim, nesta pesquisa de delineamento transversal controlado estudamos os possíveis fatores de risco ou proteção para baixa massa óssea (BMO) em 57 homens com LMET e idade superior a 18 anos. Fatores ligados à saúde, estilo de vida e tratamento de fisioterapia foram levantados através de um questionário. Análises laboratoriais foram realizadas para caracterizar parâmetros como paratormônio, cálcio, vitamina D, ureia e creatinina. A densitometria óssea foi utilizada para verificar a massa óssea dos indivíduos.Após a coleta, a amostra foi dividida em dois grupos de acordo com sua massa óssea: 38 foram alocados no grupo caso, com BMO (z-score≤ -2,0DP), e 19 foram alocados no grupo controle, sem BMO (z-score>-2,0DP). As variáveis coletadas foram relacionadas com ambos os desfechos. Por fim, encontramos que a maioria dos sujeitos (66,6%) apresentou BMO em pelo menos um dos três sítios de interesse estudados (corpo total, coluna lombar e/ou fêmur proximal). O sítio de fêmur total foi o que apresentou maior prevalência de BMO (45,5%), sendo que, dentro deste sítio, as sub-regiões de zona intertrocantérica e colo do fêmur apresentaram BMO em média na população estudada. Os valores séricos médios de Vitamina D estavam situados na faixa de insuficiência e não houve associação entre as médias dos parâmetros bioquímicos e a BMO destes indivíduos. Quanto às variáveis associadas à BMO, após ajuste de fatores de confusão, três destas apresentaram associações: o tipo de lesão completa (RP:1-0,76 IC 90%: 0,57-1,02), o índice de massa corporal (RP:1- 0,93 IC 90%: 0.89 – 0.98) e o treino de marcha (RP:10,45 IC 90% 0,20 – 1,01). Com isso, verificamos que pessoas com LMET incompleta possuem 24% de proteção para BMO em relação aos com LMET completa; a cada unidade de aumento do IMC há uma proteção de 7% para BMO; e pacientes que relataram realizar treino de marcha durante a fisioterapia possuem 55% de proteção para BMO em relação aos pacientes que nunca realizaram esse treino.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde}, note = {Faculdade de Medicina} }