@MASTERSTHESIS{ 2015:243967592, title = {A impossibilidade de morrer e a desconstrução da morte : Blanchot e Derrida}, year = {2015}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/5903", abstract = "Esta dissertação trata de elencar subsídios para uma interpretação a respeito da morte na obras de Maurice Blanchot e Jacques Derrida. Os pontos de pertinência em cuja tese se desdobra são os seguintes. Primeiramente, a pertinência da morte dentro do pensamento blanchotiano, destacando suas relações ao pensamento de Hegel, Heidegger e Bataille, abordando, principalmente, “La littérature et le droit à la mort”. Neste sentido, a dissertação trata de apresentar argumentos que demonstram uma separação de Blanchot às interpretações sobre a morte nos autores citados, inserindo sua pertinência maior na discussão com Derrida e, de certo modo, com Levinas – perspectiva tomada, sobretudo, de L’entretien infini e L’écriture du désastre. Em seguida apresenta-se, detidamente em Derrida, a crucialidade da morte para o desenvolvimento em sentido lato do pensamento derridiano e da desconstrução. Assim, trata-se de destacar os argumentos derridianos, em setores parcialmente diversos da sua obra, para evidenciar a estreita ligação da desconstrução com uma crítica da morte e da apreensão filosófica do pensamento da morte como atributo arquétipo de uma sensificação que legitima o discurso conceitual. Neste ponto, a preocupação do trabalho é fazer surgir a importância, quase que axiomática, de uma crítica do uso da morte para o movimento da desconstrução, apresentando, portanto, a partir de Le Séminaire La peine de Mort, a desconstrução da morte como um aspecto de extrema relevância no amplo pensamento de Derrida. Finalmente, a dissertação trata de fazer convergir e evidenciar a intimidade da relação entre os pensamentos de Derrida e Blanchot, na sua similar orientação aporética, que insiste na irredutibilidade da morte ao trabalho do pensamento, como elemento essencial – além e aquém da essência - da alteridade. Assim, a impossibilidade de morrer, como denúncia do movimento dialético, seria análoga à desconstrução da morte enquanto crítica da legitimação da verdade a partir de uma determinada apreensão da morte. Diagonalmente a tais conceitos, a dissertação insiste sob os caracteres da poesia e da alteridade, expressando a implicabilidade desta questão aos pensamentos ético e estético como formas de um testemunho incomensurável às tentativas de circunscrição da vida.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Filosofia}, note = {Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas} }